Exame Logo

Após ocupação em SP, governo vai retomar obras do Minha Casa

Após ocupação do prédio da presidência em São Paulo pelo MTST, Ministério das Cidades anunciou que vai retomar obras do Minha Casa, Minha Vida

MTST: militantes comemoraram a decisão, considerada uma vitória do movimento e um recuo do governo (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 08h16.

São Paulo - Dez dias depois de tentar montar um acampamento em frente à residência do presidente em exercício Michel Temer em São Paulo, que foi dispersado pela Polícia Militar , o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) promoveu nesta quarta-feira, 1.º, um ato mais ousado e ocupou o hall do prédio onde está o escritório da Presidência da República na capital paulista.

Após o protesto, o Ministério das Cidades divulgou, no início da noite, uma nota dizendo que o titular da pasta, Bruno Araújo, determinou a edição de uma nova portaria que retoma as contratações de unidades habitacionais da modalidade Entidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

O MTST comemorou a decisão, que considerou como uma vitória do movimento e um recuo do governo.

O ato foi marcado pelo confronto entre manifestantes e policiais, que usaram gás de pimenta e bombas de efeito de moral. O líder do MTST, Guilherme Boulos, acusou a Polícia Militar de ter espancado manifestantes que estavam imobilizados.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública respondeu que agiu para tentar evitar que os ativistas invadissem o prédio.

"Por isso, foi necessária intervenção policial para impedir a ação. Os manifestantes não atenderam às ordens policiais e reagiram", afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

O estopim do enfrentamento foi um rojão disparado por um militante do MTST. A PM não havia calculado o número de manifestantes no protesto.

Seis pessoas foram presas por dano, desacato e periclitação da vida e um policial foi ferido. Uma agência bancária e uma estação do Metrô foram danificadas, além de um supedâneo (cabine elevada) utilizado pela Polícia Militar para a segurança da Avenida Paulista, que foi destruído.

"A estratégia deles é tratar direito social como caso de polícia. Estão jogando lenha na fogueira. Vão incendiar o País", disse Boulos.

Bandeira

A principal bandeira do MTST, que não reconhece como legítima a administração Temer, é evitar a suspensão da contratação de novas moradias do Minha Casa Minha Vida.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, havia afirmado que não pretendia suspender totalmente a terceira fase do programa.

Já o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, havia se manifestado no sentido oposto, dizendo que novas contratações estão suspensas para que o governo "faça uma análise" do programa. Os manifestantes passaram a noite no prédio.

Veja também

São Paulo - Dez dias depois de tentar montar um acampamento em frente à residência do presidente em exercício Michel Temer em São Paulo, que foi dispersado pela Polícia Militar , o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) promoveu nesta quarta-feira, 1.º, um ato mais ousado e ocupou o hall do prédio onde está o escritório da Presidência da República na capital paulista.

Após o protesto, o Ministério das Cidades divulgou, no início da noite, uma nota dizendo que o titular da pasta, Bruno Araújo, determinou a edição de uma nova portaria que retoma as contratações de unidades habitacionais da modalidade Entidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

O MTST comemorou a decisão, que considerou como uma vitória do movimento e um recuo do governo.

O ato foi marcado pelo confronto entre manifestantes e policiais, que usaram gás de pimenta e bombas de efeito de moral. O líder do MTST, Guilherme Boulos, acusou a Polícia Militar de ter espancado manifestantes que estavam imobilizados.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública respondeu que agiu para tentar evitar que os ativistas invadissem o prédio.

"Por isso, foi necessária intervenção policial para impedir a ação. Os manifestantes não atenderam às ordens policiais e reagiram", afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

O estopim do enfrentamento foi um rojão disparado por um militante do MTST. A PM não havia calculado o número de manifestantes no protesto.

Seis pessoas foram presas por dano, desacato e periclitação da vida e um policial foi ferido. Uma agência bancária e uma estação do Metrô foram danificadas, além de um supedâneo (cabine elevada) utilizado pela Polícia Militar para a segurança da Avenida Paulista, que foi destruído.

"A estratégia deles é tratar direito social como caso de polícia. Estão jogando lenha na fogueira. Vão incendiar o País", disse Boulos.

Bandeira

A principal bandeira do MTST, que não reconhece como legítima a administração Temer, é evitar a suspensão da contratação de novas moradias do Minha Casa Minha Vida.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, havia afirmado que não pretendia suspender totalmente a terceira fase do programa.

Já o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, havia se manifestado no sentido oposto, dizendo que novas contratações estão suspensas para que o governo "faça uma análise" do programa. Os manifestantes passaram a noite no prédio.

Acompanhe tudo sobre:Habitação no BrasilMinha Casa Minha VidaMinistério das CidadesProtestosProtestos no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame