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Após mortes em Campinas, pacientes evitam ressonância

Especialistas ressaltam que ainda não é possível ter ideia do que pode ter dado errado no caso dos três pacientes de Campinas

Máquina de ressonância magnética: entre os pacientes que compareceram ao exame marcado, muitos não permitiram a injeção do contraste (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - As mortes de três pacientes, em Campinas , no interior de São Paulo, após terem se submetido a um exame de ressonância magnética, na segunda-feira (28) fez muitos pacientes que tinham exames de ressonância magnética agendados para a quarta-feira (30) não compareceram.

A informação é do médico radiologista Conrado Cavalcanti, conselheiro técnico da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

"O número de faltas aumentou muito em todos os serviços: desde hospitais como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein, até clínicas pequenas no interior. Deixando de fazer o exame, os pacientes terão o diagnóstico atrasado", diz.

Entre os que compareceram, muitos não permitiram a injeção do contraste, segundo Cavalcanti. "Criou-se um ambiente de pânico e o grande prejudicado é o paciente.

Nos casos em que o contraste é indicado, ele traz um grande benefício para o diagnóstico." Segundo as assessorias de imprensa do Einstein e do Sírio-Libanês, não foi registrado um número anormal de faltas.

Especialistas ressaltam que ainda não é possível ter ideia do que pode ter dado errado no caso dos três pacientes de Campinas.

Para o médico radiologista Cláudio Campi de Castro, professor responsável pela disciplina de Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina do ABC, é importante saber a causa exata da morte dos pacientes e aguardar a análise dos produtos utilizados nos procedimentos.

Reação

"A hipótese de que o problema seja o contraste é muito pouco provável. Poderia até ter sido, mas se foram injetados contrastes de fabricantes diferentes, isso torna a situação pouco possível", diz Castro. Ele acrescenta que qualquer medicamento aplicado na veia pode provocar reação alérgica e levar à morte. Mas a incidência do problema é muito pequena, "menos de um em um milhão".

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A informação é do médico radiologista Conrado Cavalcanti, conselheiro técnico da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

"O número de faltas aumentou muito em todos os serviços: desde hospitais como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein, até clínicas pequenas no interior. Deixando de fazer o exame, os pacientes terão o diagnóstico atrasado", diz.

Entre os que compareceram, muitos não permitiram a injeção do contraste, segundo Cavalcanti. "Criou-se um ambiente de pânico e o grande prejudicado é o paciente.

Nos casos em que o contraste é indicado, ele traz um grande benefício para o diagnóstico." Segundo as assessorias de imprensa do Einstein e do Sírio-Libanês, não foi registrado um número anormal de faltas.

Especialistas ressaltam que ainda não é possível ter ideia do que pode ter dado errado no caso dos três pacientes de Campinas.

Para o médico radiologista Cláudio Campi de Castro, professor responsável pela disciplina de Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina do ABC, é importante saber a causa exata da morte dos pacientes e aguardar a análise dos produtos utilizados nos procedimentos.

Reação

"A hipótese de que o problema seja o contraste é muito pouco provável. Poderia até ter sido, mas se foram injetados contrastes de fabricantes diferentes, isso torna a situação pouco possível", diz Castro. Ele acrescenta que qualquer medicamento aplicado na veia pode provocar reação alérgica e levar à morte. Mas a incidência do problema é muito pequena, "menos de um em um milhão".

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