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Após greve e tumultos, circulação do metrô paulistano volta ao normal

Até as 19h30, a Polícia Militar (PM) não tinha nenhum registro de tumulto nas estações relacionados a normalização dos sistema

O serviço de informações via internet do Metrô paulista vai sinalizar eventuais problemas nas linhas (Leo Santos / Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 20h56.

São Paulo – A circulação do metrô da capital paulista foi normalizada no início da noite de hoje (23) após uma greve que gerou transtornos e até enfrentamento entre usuários e a polícia.

Até as 19h30, a Polícia Militar (PM) não tinha nenhum registro de tumulto nas estações relacionados a normalização dos sistema. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava no mesmo horário 118 quilômetros (km) de congestionamento, menos da metade dos 249 km verificados nessa manhã, um recorde.

No começo do dia, usuários revoltados com a greve fecharam a Avenida Radial Leste, principal ligação da região central ao extremo leste da capital. O protesto foi dispersado com o uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

Os metroviários só aceitaram voltar ao trabalho depois de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Com a reunião, o Metrô concordou em aumentar o vale-refeição de R$ 19 para R$ 23 reais por dia, o valor mensal do vale-alimentação de R$ 150 para R$ 218, o adicional de periculosidade de 10% para 15%, e em dar reajuste salarial de 6,17% - o percentual de aumento engloba reposição da inflação de 4,15% e aumento real de 1,94%.

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Até as 19h30, a Polícia Militar (PM) não tinha nenhum registro de tumulto nas estações relacionados a normalização dos sistema. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava no mesmo horário 118 quilômetros (km) de congestionamento, menos da metade dos 249 km verificados nessa manhã, um recorde.

No começo do dia, usuários revoltados com a greve fecharam a Avenida Radial Leste, principal ligação da região central ao extremo leste da capital. O protesto foi dispersado com o uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

Os metroviários só aceitaram voltar ao trabalho depois de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Com a reunião, o Metrô concordou em aumentar o vale-refeição de R$ 19 para R$ 23 reais por dia, o valor mensal do vale-alimentação de R$ 150 para R$ 218, o adicional de periculosidade de 10% para 15%, e em dar reajuste salarial de 6,17% - o percentual de aumento engloba reposição da inflação de 4,15% e aumento real de 1,94%.

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