Após explosões em Brasília às vésperas do G20, segurança será reforçada no Rio
O temor no Palácio do Planalto é de que o ato no Distrito Federal estimule outros ataques na capital fluminense, durante evento que terá diversos chefes de Estado
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 13 de novembro de 2024 às 22h06.
Última atualização em 13 de novembro de 2024 às 22h06.
Após duas explosões nas proximidades da Praça dos Três Poderes, em Brasília, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmaram à EXAME que a segurança no Rio de Janeiro, cidade que será palco das reuniões de chefes de estado do G20, será amplamente reforçada e os protocolos de segurança, revisados.
O temor no Palácio do Planalto é de que o ato no Distrito Federal estimule outros ataques na capital fluminense, durante o G20.
Além das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, a segurança na cidade é reforçada pelo Exército, pelo Grupo de Resposta Rápida (GRR) da Polícia Rodoviária Federal, pelo Comando de Operações Táticas (COT) e o Grupo de Pronta Intervenção (GPI), da Polícia Federal, e pela Força Nacional.
Na avaliação dos auxiliares de Lula, os protocolos de inteligência das forças de segurança do país também precisarão ser revistos diante das informações preliminares de que as explosões desta quarta-feira, 13, foram anunciadas nas redes sociais.
Diante dos temores, Lula convocou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entenda o caso
Na noite desta quarta-feira, 13, a Praça dos Três Poderes foi evacuada após a explosão de um carro forte e uma segunda explosão no local, segundo nota oficial do STF.
Um corpo foi encontrado nas imediações.A Polícia Civil do Distrito Federal já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada no local.
"Ao final da sessão do STF desta quarta-feira, 13, dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF", informa a nota oficial do Supremo.