Exame Logo

Após dois anos, projeto contra enchente começa a ser implementado

O governo do Rio aprovou nesta terça-feira a construção de um desvio que vai escoar a água do rio Muriaé, quando ele atingir o nível de transbordo

Chuvas castigam região serrana do Rio (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 18h01.

Rio de Janeiro - Depois de dois anos de elaboração, o projeto de intervenção do Rio Muriaé para evitar as constantes enchentes no município de Laje do Muriaé, no noroeste do Rio de Janeiro , deve sair do papel. De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Hora, o governo deu sinal verde ontem (4) para a construção de um desvio que vai escoar a água quando o rio atingir o nível de transbordo.

“O Rio Muriaé, que nasce em Minas Gerais, faz uma curva na cidade fluminense. O nosso projeto prevê que seja erguido um barramento para desviar a vazão quando houver cheia, evitando que a água atinja a cidade”, afirmou.

Ele explicou, no entanto, que a execução do projeto vai beneficiar apenas Laje do Muriaé, já que, em certo ponto, a água volta à calha natural. O Rio Muriaé corta ainda as cidades de Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, até desembocar no Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes.

“Para os outros municípios ainda estamos desenvolvendo estudos, mas este [projeto] é importante porque Laje do Muriaé é o primeiro local que recebe as águas vindas de Minas Gerais”, lembrou.

Antônio da Hora informou que a obra está orçada em aproximadamente R$ 40 milhões e deve ser custeada com recursos estaduais e federais. “Ainda estamos em negociação com o governo federal”, acrescentou. O próximo passo é dar início ao processo de licitação que, segundo o secretário, deve ser finalizado até o fim do primeiro semestre. O prazo para conclusão da obra é de 18 meses a partir do início da construção.


“A totalidade do projeto não estará concluída até o verão do ano que vem, mas é provável que parte da obra esteja pronta e já possa ajudar a reduzir os riscos de inundações nesse período”, disse.

O prefeito de Laje do Muriaé, José Eliezer, disse que a notícia traz esperança à população.

“Esse projeto está em desenvolvimento há dois anos e é a única chance que temos de esperar que a cidade não sofra mais com os constantes alagamentos. Todo ano temos esse problema e é muito ruim para a cidade”, contou, acrescentando que o município continua com diversos bairros alagados e ainda sofre com a falta de água potável.

O coordenador municipal da Defesa Civil, Athos Paulo Silva, disse que, como parou de chover, o nível do rio, que atingiu 8,20 metros (m), já está baixando. A altura máxima de vazão é 5,20m.

Hoje (4), o secretário de estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, visita o município e cidades vizinhas, também atingidas pela cheia dos rios Muriaé e Pomba. Simões vai ativar um Centro de Comando e Controle na região.

De acordo com a Defesa Civil estadual, além de Laje do Muriaé, os municípios de Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Campos dos Goytacazes e Santo Antônio de Pádua estão em estado de alerta, sendo permanentemente monitorados. Até agora, quase 5 mil pessoas estão desalojadas apenas nos municípios de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua e Itaperuna, os mais afetados pelas inundações.

Veja também

Rio de Janeiro - Depois de dois anos de elaboração, o projeto de intervenção do Rio Muriaé para evitar as constantes enchentes no município de Laje do Muriaé, no noroeste do Rio de Janeiro , deve sair do papel. De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Hora, o governo deu sinal verde ontem (4) para a construção de um desvio que vai escoar a água quando o rio atingir o nível de transbordo.

“O Rio Muriaé, que nasce em Minas Gerais, faz uma curva na cidade fluminense. O nosso projeto prevê que seja erguido um barramento para desviar a vazão quando houver cheia, evitando que a água atinja a cidade”, afirmou.

Ele explicou, no entanto, que a execução do projeto vai beneficiar apenas Laje do Muriaé, já que, em certo ponto, a água volta à calha natural. O Rio Muriaé corta ainda as cidades de Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, até desembocar no Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes.

“Para os outros municípios ainda estamos desenvolvendo estudos, mas este [projeto] é importante porque Laje do Muriaé é o primeiro local que recebe as águas vindas de Minas Gerais”, lembrou.

Antônio da Hora informou que a obra está orçada em aproximadamente R$ 40 milhões e deve ser custeada com recursos estaduais e federais. “Ainda estamos em negociação com o governo federal”, acrescentou. O próximo passo é dar início ao processo de licitação que, segundo o secretário, deve ser finalizado até o fim do primeiro semestre. O prazo para conclusão da obra é de 18 meses a partir do início da construção.


“A totalidade do projeto não estará concluída até o verão do ano que vem, mas é provável que parte da obra esteja pronta e já possa ajudar a reduzir os riscos de inundações nesse período”, disse.

O prefeito de Laje do Muriaé, José Eliezer, disse que a notícia traz esperança à população.

“Esse projeto está em desenvolvimento há dois anos e é a única chance que temos de esperar que a cidade não sofra mais com os constantes alagamentos. Todo ano temos esse problema e é muito ruim para a cidade”, contou, acrescentando que o município continua com diversos bairros alagados e ainda sofre com a falta de água potável.

O coordenador municipal da Defesa Civil, Athos Paulo Silva, disse que, como parou de chover, o nível do rio, que atingiu 8,20 metros (m), já está baixando. A altura máxima de vazão é 5,20m.

Hoje (4), o secretário de estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, visita o município e cidades vizinhas, também atingidas pela cheia dos rios Muriaé e Pomba. Simões vai ativar um Centro de Comando e Controle na região.

De acordo com a Defesa Civil estadual, além de Laje do Muriaé, os municípios de Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Campos dos Goytacazes e Santo Antônio de Pádua estão em estado de alerta, sendo permanentemente monitorados. Até agora, quase 5 mil pessoas estão desalojadas apenas nos municípios de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua e Itaperuna, os mais afetados pelas inundações.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDesastres naturaisDeslizamentosEnchentesMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame