Após dez dias, Exército deixa cidades baianas
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi decretada horas depois do início da greve da PM no Estado, na noite do dia 15
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 20h22.
Salvador - Dez dias após o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a Bahia ter sido assinado pela presidente Dilma Rousseff, por causa da greve da Polícia Militar no Estado, o governador Jaques Wagner solicitou, na tarde desta sexta-feira, 25, a retirada da decisão. Com isso, estão liberadas as tropas federais do Exército e da Força Nacional de Segurança que faziam o policiamento em algumas das principais cidades do Estado desde o dia 16, sob o comando da 6ª Região Militar.
A decisão de decretar a GLO foi tomada horas depois do início da greve da PM no Estado, na noite do dia 15. No dia seguinte, cerca de 5 mil homens desembarcaram em Salvador para tentar garantir a segurança da população. O contingente chegou a 8 mil militares. As tropas, porém, não impediram que uma onda de violência se instalasse em cidades baianas, com grande aumento nos números de homicídios e roubos de veículos e a estabelecimentos comerciais, em especial na região metropolitana de Salvador e em Feira de Santana.
Apesar de a greve ter durado dois dias, o governo decidiu manter a GLO "até a normalização do policiamento", de acordo com nota distribuída pela assessoria da administração estadual. Também em nota, o comando da 6ª Região Militar informou que "durante os dez dias de operação, o Exército manteve-se comprometido com a missão de proteger e garantir a incolumidade das pessoas e do patrimônio".
A única região da Bahia que segue recebendo policiamento de tropas federais é a que abrange os municípios de Buerarema e Una, no sul do Estado. Um decreto de GLO está em vigor para a área desde o início de fevereiro, por causa de um conflito fundiário entre produtores rurais e indígenas da tribo Tupinambá.
Salvador - Dez dias após o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a Bahia ter sido assinado pela presidente Dilma Rousseff, por causa da greve da Polícia Militar no Estado, o governador Jaques Wagner solicitou, na tarde desta sexta-feira, 25, a retirada da decisão. Com isso, estão liberadas as tropas federais do Exército e da Força Nacional de Segurança que faziam o policiamento em algumas das principais cidades do Estado desde o dia 16, sob o comando da 6ª Região Militar.
A decisão de decretar a GLO foi tomada horas depois do início da greve da PM no Estado, na noite do dia 15. No dia seguinte, cerca de 5 mil homens desembarcaram em Salvador para tentar garantir a segurança da população. O contingente chegou a 8 mil militares. As tropas, porém, não impediram que uma onda de violência se instalasse em cidades baianas, com grande aumento nos números de homicídios e roubos de veículos e a estabelecimentos comerciais, em especial na região metropolitana de Salvador e em Feira de Santana.
Apesar de a greve ter durado dois dias, o governo decidiu manter a GLO "até a normalização do policiamento", de acordo com nota distribuída pela assessoria da administração estadual. Também em nota, o comando da 6ª Região Militar informou que "durante os dez dias de operação, o Exército manteve-se comprometido com a missão de proteger e garantir a incolumidade das pessoas e do patrimônio".
A única região da Bahia que segue recebendo policiamento de tropas federais é a que abrange os municípios de Buerarema e Una, no sul do Estado. Um decreto de GLO está em vigor para a área desde o início de fevereiro, por causa de um conflito fundiário entre produtores rurais e indígenas da tribo Tupinambá.