Exame Logo

Após derrota no STF, Cardozo diz que governo pode recorrer

Advogado-geral da União minimizou a derrota sofrida no Supremo e disse que pode voltar a recorrer para barrar o avanço do impeachment

STF: derrota em liminar para barrar impeachment não impede que governo volte a recorrer, segundo advogado-geral da União. (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 09h15.

Brasília - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, minimizou a derrota sofrida pelo governo no Supremo Tribunal Federal ( STF ) na noite desta quinta-feira, 14, e afirmou que a presidente Dilma Rousseff pode voltar a recorrer à Corte para tentar barrar o avanço do processo de impeachment no Congresso.

"Uma das questões que em tese poderá ser discutida é a questão da existência ou não de justa causa para a abertura do processo de impeachment", disse Cardozo.

Questionado se poderia haver ações antes de domingo, 17, quando está marcada a votação no plenário da Câmara, Cardozo afirmou que o governo vai avaliar o "momento certo" para voltar a recorrer à Corte.

Para o ministro da AGU, a decisão do Supremo teve um aspecto positivo porque definiu que o plenário da Câmara só poderá se referir aos dois pontos incluídos na denúncia inicial - a acusação sobre os decretos orçamentários e as pedaladas fiscais.

"Se por um lado não conseguimos a liminar, por outro conseguimos a delimitação clara do objeto do impeachment", disse.

Veja também

Brasília - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, minimizou a derrota sofrida pelo governo no Supremo Tribunal Federal ( STF ) na noite desta quinta-feira, 14, e afirmou que a presidente Dilma Rousseff pode voltar a recorrer à Corte para tentar barrar o avanço do processo de impeachment no Congresso.

"Uma das questões que em tese poderá ser discutida é a questão da existência ou não de justa causa para a abertura do processo de impeachment", disse Cardozo.

Questionado se poderia haver ações antes de domingo, 17, quando está marcada a votação no plenário da Câmara, Cardozo afirmou que o governo vai avaliar o "momento certo" para voltar a recorrer à Corte.

Para o ministro da AGU, a decisão do Supremo teve um aspecto positivo porque definiu que o plenário da Câmara só poderá se referir aos dois pontos incluídos na denúncia inicial - a acusação sobre os decretos orçamentários e as pedaladas fiscais.

"Se por um lado não conseguimos a liminar, por outro conseguimos a delimitação clara do objeto do impeachment", disse.

Acompanhe tudo sobre:CongressoImpeachmentSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame