Brasil

Após ataque, policiamento é reforçado na sede do PT em SP

Na madrugada de ontem (30), as vidraças da entrada principal foram quebradas e durante a tarde, o local foi atacado pela segunda vez


	Sede do PT: na madrugada de ontem (30), as vidraças da entrada principal foram quebradas e durante a tarde, o local foi atacado pela segunda vez
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Sede do PT: na madrugada de ontem (30), as vidraças da entrada principal foram quebradas e durante a tarde, o local foi atacado pela segunda vez (Paulo Whitaker / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 13h05.

São Paulo - O policiamento nas proximidades do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), no centro da capital paulista, foi reforçado após ter sido alvo de dois ataques ontem (30), informou o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.

“Reforçamos o policiamento na área, ontem à noite. Vamos reforçar ainda mais o patrulhamento naquela região, visando evitar que outras ações dessas venham ocorrer”, declarou o secretário, que participou hoje (1°) do Fórum sobre combate ao contrabando promovido pelo jornal Estadão.

Na madrugada de ontem (30), as vidraças da entrada principal foram quebradas. Durante a tarde, o local foi atacado pela segunda vez, com o lançamento de um artefato explosivo contra o prédio.

Barbosa Filho disse que foi procurado, no começo da noite de ontem, por alguns deputados do PT, pedindo o reforço policial.

“O pedido dos deputados foi prontamente atendido por nós. Mas eu fiz ver aos deputados que não é tarefa da secretaria da Segurança Pública executar proteção patrimonial, que deve ser executada pelo particular. A obrigação da secretaria, nós cumprimos”, disse.

Os dois ataques foram cometidos pela mesma pessoa. Segundo o secretário, o homem foi preso de imediato pela PM, após o primeiro ataque.

Ele quebrou a vidraça da fachada com a ajuda de um pé de cabra. Como o crime de dano cometido por ele foi de ação penal privada e afiançável, o réu foi liberado na delegacia.

No mesmo dia, ele retornou ao diretório e atirou um coquetel molotov, que não explodiu.

“Desta vez, foi preso autuando em flagrante, porque, aí sim, foi um crime de incêndio, uma ação penal pública. Ele está preso e vai ser apresentado em audiência de custódia”, disse Barbosa Filho.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPartidos políticosPoliciaisPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadoressao-paulo

Mais de Brasil

Flávio Dino decide suspender pagamentos de emendas e manda PF investigar liberação de verbas

Rodízio de veículos em SP está suspenso a partir desta segunda, 23

Datafolha: 51% dos brasileiros afirmam ter mais medo da polícia do que confiança nela

Número de mortes em acidentes aéreos aumenta 92% em 2024 e é o maior dos últimos 10 anos