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Após anunciar apoio a Aécio, PSB troca presidente

Votação em Brasília, que conduziu o Carlos Siqueira ao comando do partido, também elegeu uma nova comissão executiva com mandato até 2017


	Carlos Siqueira: "o PSB precisa emprestar ao novo governo as perspectivas de um projeto que aprofunde as conquistas sociais das últimas décadas"
 (Arquivo PSB/Divulgação)

Carlos Siqueira: "o PSB precisa emprestar ao novo governo as perspectivas de um projeto que aprofunde as conquistas sociais das últimas décadas" (Arquivo PSB/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 17h44.

Poucos dias após anunciar apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno da eleição presidencial, o PSB elegeu nesta segunda - feira Carlos Siqueira presidente do partido no lugar de Roberto Amaral, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e contrário à posição da legenda sobre o tucano.

A votação em Brasília, que conduziu o ex-primeiro secretário do PSB ao comando do partido, também elegeu uma nova comissão executiva com mandato até 2017.

Entre seus membros estão o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, como primeiro vice-presidente, e o deputado Beto Albuquerque, ex-candidato à vice-presidente da República na chapa de Marina Silva, como novo vice-presidente de relações governamentais.

Os eleitos nesta tarde receberam os votos de todos os presentes Em discurso na reunião que o elegeu, Carlos Siqueira agradeceu os votos, mas ressaltou que não almejava a posição de presidente, ainda que seu nome tenha sido apontado como o favorito depois que a decisão do apoio para segundo turno rachou o PSB.

"O PSB precisa emprestar ao novo governo as perspectivas de um projeto que aprofunde as conquistas sociais das últimas décadas e uma proposta de desenvolvimento político e social que corresponda às potencialidades de nosso país", disse.

"Por uma fatalidade não chegamos à Presidência da República, mas toda as demais metas de nosso planejamento estratégico foram alcançadas. Importa, portanto, retomar esse processo e pensar em planejar nosso horizonte ao menos até 2018", acrescentou.

A escolha de Siqueira deve apressar a saída de Marina do PSB, que abrigou a ex-senadora e seu partido em gestação, a Rede Sustentabilidade, já que os dois tiveram um forte choque no dia que ela assumiu a cabeça de chapa para a Presidência, no lugar de Eduardo Campos, morto num acidente aéreo.

A orientação de voto para o segundo turno da eleição presidencial rachou o PSB. Além do ex-presidente do partido Roberto Amaral, o candidato à reeleição ao governo da Paraíba, Ricardo Coutinho, também já declarou apoio formal à presidente Dilma Rousseff (PT).

Entre os que defenderam a neutralidade na reunião da semana passada está a deputada Luíza Erundina, que foi uma das coordenadoras da campanha de Marina.

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