Brasil

Após acordo, diplomas de faculdade serão válidos em todo o Mercosul

Revalidação se dará mediante verificação documental, não havendo necessidade de análises específicas de avaliação acadêmica

Mercosul firmou um acordo para simplificar o processo de revalidação dos diplomas de graduação concedidos em seus países-membros (Reprodução/Wikimedia Commons)

Mercosul firmou um acordo para simplificar o processo de revalidação dos diplomas de graduação concedidos em seus países-membros (Reprodução/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 10h23.

O Mercosul firmou um acordo para simplificar o processo de revalidação dos diplomas de graduação concedidos em seus países-membros.

O acordo foi assinado na 53ª Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados. A revalidação se dará mediante verificação documental, não havendo necessidade de análises específicas de avaliação acadêmica.

Dessa forma, um diploma de graduação obtido no Brasil, por exemplo, terá validade na Argentina, Paraguai e Uruguai, os outros países do Mercosul. A reciprocidade deverá ser aplicada entre esses quatro países.

"O objetivo do presente acordo é a revalidação entre as partes dos títulos ou diplomas em nível de graduação que tenham validade oficial no sistema educacional da parte onde foram obtidos, conforme seu arcabouço legal vigente de Ensino Superior", diz parte do acordo.

A aplicação da validação poderá ser feita de forma gradual pelos países e o princípio da reciprocidade deverá ser adotado.

Os cursos incluídos no acordo são apenas aqueles reconhecidos no Sistema de Credenciamento Regional de Cursos de Graduação e Estados Partes do Mercosul e Estados Associados (Sistema ARCU-SUR).

Os estados associados também estão incluídos no acordo, desde que tenham assinado o acordo que criou o Sistema ARCU-SUR. Os estados associados do Mercosul, atualmente, são Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoEnsino superiorMercosul

Mais de Brasil

Campos Neto: demanda por dólar foi maior que esperada; BC não deseja proteger nível de câmbio

Mais da metade da população indígena no Brasil vive em áreas urbanas, aponta Censo 2022

Após exames, médicos liberam Lula para voltar a Brasília

Câmara retoma votação do pacote fiscal desidratado nesta quinta; veja o que está em jogo