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Apoio de brasileiros aos protestos é de 75%, diz Ibope

Entre os entrevistados, 6% foram às manifestações. Entre todos, 71% se dissseram satisfeitos com sua vida atual

Tropa de choque entram em confronto com manifestantes durante protestos próximos ao estádio Fonte Nova, em Salvador, antes da partida entre Nigéria e Uruguai pela Copa das Confederações (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 07h10.

Rio de Janeiro - Setenta e cinco por cento dos brasileiros apoiam as manifestações por melhores serviços públicos que há duas semanas sacodem o país, segundo uma pesquisa do Ibope cujos resultados foram divulgados na última edição da revista Época, que começou a circular este sábado.

Apesar do elevado apoio, apenas 6% disseram ter ido às manifestações e apenas 35% dos que não foram tiveram a intenção de fazê-lo.

Apenas a metade dos brasileiros que apoia os protestos considera que os mesmos provocarão mudanças, segundo a pesquisa que entrevistou 1.008 pessoas em 79 municípios entre 16 e 20 de junho.

Os protestos se multiplicaram apesar de, segundo a pesquisa, 71% dos brasileiros dizer estarem satisfeitos com sua vida atual e 43% terem expectativas positivas sobre o futuro do país.

Entre as pessoas que apoiam os protestos, 69% estão satisfeitas com sua vida e 39% acreditam em um futuro melhor para o país.

Em relação ao motivo dos protestos, 77% citaram o transporte público deficiente, 47% a insatisfação com os políticos, 32% a corrupção, 31% deficiências na educação e na saúde, e 18% a inflação.

Interrogados sobre os principais problemas do país, 78% citaram a saúde, 55% a segurança pública, 52% a educação, 26% as drogas, 17% a corrupção e 11% a miséria.

As manifestações prosseguiram este sábado, embora com menos intensidade, apesar da proposta de diálogo que a presidente Dilma Rousseff estendeu na véspera aos manifestantes.

Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra a alta das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e na educação pública, e críticas contra a corrupção e as despesas do Governo para organizar eventos como a Copa do Mundo de 2014.

Nem o pronunciamento da presidente no qual propôs um pacto nacional para melhorar os serviços públicos nem a redução das tarifas de transporte público nas maiores cidades, que era a reivindicação inicial dos manifestantes, convenceram os brasileiros de parar com suas manifestações.

Apesar de perderam intensidade desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhão de brasileiros saíram às ruas em uma centena de cidades, os protestos prosseguiram hoje em cerca de 20 municípios.

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Apesar do elevado apoio, apenas 6% disseram ter ido às manifestações e apenas 35% dos que não foram tiveram a intenção de fazê-lo.

Apenas a metade dos brasileiros que apoia os protestos considera que os mesmos provocarão mudanças, segundo a pesquisa que entrevistou 1.008 pessoas em 79 municípios entre 16 e 20 de junho.

Os protestos se multiplicaram apesar de, segundo a pesquisa, 71% dos brasileiros dizer estarem satisfeitos com sua vida atual e 43% terem expectativas positivas sobre o futuro do país.

Entre as pessoas que apoiam os protestos, 69% estão satisfeitas com sua vida e 39% acreditam em um futuro melhor para o país.

Em relação ao motivo dos protestos, 77% citaram o transporte público deficiente, 47% a insatisfação com os políticos, 32% a corrupção, 31% deficiências na educação e na saúde, e 18% a inflação.

Interrogados sobre os principais problemas do país, 78% citaram a saúde, 55% a segurança pública, 52% a educação, 26% as drogas, 17% a corrupção e 11% a miséria.

As manifestações prosseguiram este sábado, embora com menos intensidade, apesar da proposta de diálogo que a presidente Dilma Rousseff estendeu na véspera aos manifestantes.

Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra a alta das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e na educação pública, e críticas contra a corrupção e as despesas do Governo para organizar eventos como a Copa do Mundo de 2014.

Nem o pronunciamento da presidente no qual propôs um pacto nacional para melhorar os serviços públicos nem a redução das tarifas de transporte público nas maiores cidades, que era a reivindicação inicial dos manifestantes, convenceram os brasileiros de parar com suas manifestações.

Apesar de perderam intensidade desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhão de brasileiros saíram às ruas em uma centena de cidades, os protestos prosseguiram hoje em cerca de 20 municípios.

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