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Apoio a Sérgio Moro já mobiliza 1340 magistrados

A grande mobilização da toga foi desencadeada em março, depois que o juiz da Lava Jato sofreu pesadas críticas da presidente Dilma e do PT


	Apoio a Moro: o movimento por Sérgio Moro não tem qualquer apoio associativo e foi idealizado através das redes sociais em grupos fechados de juízes
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Apoio a Moro: o movimento por Sérgio Moro não tem qualquer apoio associativo e foi idealizado através das redes sociais em grupos fechados de juízes (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 18h54.

São Paulo - O apoio ao juiz federal Sérgio Moro já alcança 1.340 adesões de magistrados em todo o País. A grande mobilização da toga foi desencadeada em março, depois que o juiz da Lava Jato sofreu pesadas críticas da presidente Dilma e do PT por ter determinado a condução coercitiva do ex-presidente Lula e por ter dado publicidade aos autos da Operação Aletheia - fase da Lava Jato que pegou o petista.

A primeira contagem, de 22 de março, apontava a adesão de 752 juízes de todos os segmentos, principalmente estaduais, federais e do Trabalho.

Nesta quinta-feira, 14, o abaixo-assinado de apoio a Moro e ao fortalecimento e à independência do Judiciário bateu na casa de 1.340 adesões.

Moro é titular da 13.ª Vara Federal de Curitiba, base da Lava Jato. Ele conduz todas as ações penais decorrentes da investigação sobre esquema de corrupção e cartel na Petrobrás entre 2004 e 2014.

O movimento por Sérgio Moro não tem qualquer apoio associativo e foi idealizado através das redes sociais em grupos fechados de juízes.

A juíza federal do Rio de Janeiro Márcia Ferreira faz uma ponderação.

"Diante do atual cenário de grave crise política e institucional e, considerando os recentes ataques perpetrados em face da independência funcional do colega Sérgio Moro, mais de 1.300 magistrados brasileiros manifestam apoio à serenidade, à coragem, à bravura e à independência do nosso colega de Curitiba. Somente um Poder Judiciário independente e livre de pressões políticas pode assegurar a salvaguarda dos direitos previstos na Constituição Federal, e impedir rupturas no Estado Democrático de Direito."

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Edison Barroso, afirma que Moro "cumpre o dever de magistrado, como se deve".

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