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Apesar da greve, aeroportos de SP e Brasília operam com normalidade

Infraero acionou o plano de contingência para garantir o pouso e a decolagem de aeronaves

Avião decolando (Sara Haj-Hassan)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 09h03.

São Paulo* – Os aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Viracopos em Campinas operam com normalidade na manhã desta quinta-feira, apesar da greve promovida por funcionários da Infraero, que teve início às 0h de hoje. A paralisação de 3 mil trabalhadores deve ocorrer por 48 horas.

O Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina) contesta o modelo de privatização dos três aeroportos, que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012.

Os manifestantes querem que as atividades dos aeroportos fiquem sob o comando da Infraero, já que o serviço que a companhia presta está ligado à segurança de voo. Eles acreditam que, com a terceirização, haverá precariedade nos serviços prestados.

A Infraero já acionou um plano de contingência para manter as atividades essenciais nos três aeroportos. O “plano B” inclui pessoal para manter operante o sistema informativo de voos (que cuida das informações que são repassadas aos passageiros), além das operações do sistema de pista (que assegura todo o processo de pouso, decolagem e estacionamento das aeronaves).

A Infraero não informou quantos trabalhadores integram o plano de emergência, mas garantiu que a paralisação dos serviços essenciais nos aeroportos não deve acontecer.

Situação dos voos

Nas primeiras horas da manhã, os passageiros embarcavam com normalidade. Segundo o último boletim divulgado pela Infraero, em Guarulhos, das 65 partidas domésticas previstas da 0h até 9h, foram registrados dois atrasos e três cancelamentos. Em Brasília, dos 27 voos estimados, houve um atraso e dois cancelamentos. Já em Campinas, não há voos com atrasos, mas um foi cancelado.


Entre as companhias aéreas, a TAM cancelou 14 dos 223 voos domésticos programados para hoje, enquanto a Gol suspendeu 8 dos 244 voos. As companhias aéreas Azul e a Avianca contabilizam três e dois cancelamentos nesta manhã, respectivamente.

Tentativa de acordo

A greve dos aeroportuários ocorre nesta quinta-feira, mesmo após o encontro de ontem em Brasília entre o presidente do Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria de Aviação Civil (SAC). A reunião terminou sem acordo.

Diante deste cenário, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Infraero entraram na noite de quarta-feira com uma ação na Justiça do Trabalho do Distrito Federal para assegurar o percentual mínimo de 90% da força de trabalho dos aeroportuários durante a paralisação.

A AGU pede que seja aplicada multa em caso de descumprimento e que o Ministério Público do Trabalho seja intimado para que atue como fiscal da lei, além de solicitar a manutenção de percentual mínimo de 90% da força de trabalho dos aeroportuários.

A ação será julgada pela juíza Patrícia Birchal da 11ª Vara do Trabalho. "Há indícios sérios de que estarão indisponíveis os serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade", destacou um trecho da petição protocolada.

*Matéria atualizada às 9h47

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O Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina) contesta o modelo de privatização dos três aeroportos, que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012.

Os manifestantes querem que as atividades dos aeroportos fiquem sob o comando da Infraero, já que o serviço que a companhia presta está ligado à segurança de voo. Eles acreditam que, com a terceirização, haverá precariedade nos serviços prestados.

A Infraero já acionou um plano de contingência para manter as atividades essenciais nos três aeroportos. O “plano B” inclui pessoal para manter operante o sistema informativo de voos (que cuida das informações que são repassadas aos passageiros), além das operações do sistema de pista (que assegura todo o processo de pouso, decolagem e estacionamento das aeronaves).

A Infraero não informou quantos trabalhadores integram o plano de emergência, mas garantiu que a paralisação dos serviços essenciais nos aeroportos não deve acontecer.

Situação dos voos

Nas primeiras horas da manhã, os passageiros embarcavam com normalidade. Segundo o último boletim divulgado pela Infraero, em Guarulhos, das 65 partidas domésticas previstas da 0h até 9h, foram registrados dois atrasos e três cancelamentos. Em Brasília, dos 27 voos estimados, houve um atraso e dois cancelamentos. Já em Campinas, não há voos com atrasos, mas um foi cancelado.


Entre as companhias aéreas, a TAM cancelou 14 dos 223 voos domésticos programados para hoje, enquanto a Gol suspendeu 8 dos 244 voos. As companhias aéreas Azul e a Avianca contabilizam três e dois cancelamentos nesta manhã, respectivamente.

Tentativa de acordo

A greve dos aeroportuários ocorre nesta quinta-feira, mesmo após o encontro de ontem em Brasília entre o presidente do Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria de Aviação Civil (SAC). A reunião terminou sem acordo.

Diante deste cenário, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Infraero entraram na noite de quarta-feira com uma ação na Justiça do Trabalho do Distrito Federal para assegurar o percentual mínimo de 90% da força de trabalho dos aeroportuários durante a paralisação.

A AGU pede que seja aplicada multa em caso de descumprimento e que o Ministério Público do Trabalho seja intimado para que atue como fiscal da lei, além de solicitar a manutenção de percentual mínimo de 90% da força de trabalho dos aeroportuários.

A ação será julgada pela juíza Patrícia Birchal da 11ª Vara do Trabalho. "Há indícios sérios de que estarão indisponíveis os serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade", destacou um trecho da petição protocolada.

*Matéria atualizada às 9h47

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