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Veja como o Senado votou a cassação de Delcídio

Para que o senador perca o mandato, serão necessários 41 votos (maioria absoluta) favoráveis à cassação.

Delcídio do Amaral: "...não roubei, não desviei dinheiro, não tenho conta no exterior. Estou sendo acusado de quê?" (Adriano Machado / Reuters)

Valéria Bretas

Publicado em 11 de maio de 2016 às 08h44.

São Paulo – Nesta terça-feira (10), o Senado Federal decidirá se cassa ou não o mandato do senador Delcídio do Amaral por quebra de decoro parlamentar.

Na tarde de ontem, a Comissão de Consituição e Justiça do Senado (CCJ) adiou a análise do processo de cassação de Delcídio para quinta-feira (12). No entanto, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), conseguiu acelerar o julgamento após ameaçar suspender a votação do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, marcada para esta quarta-feira (11).

Eu terei muita dificuldade de marcar a sessão de afastamento da presidente antes do julgamento do senador Delcídio do Amaral, porque essa matéria é uma matéria anterior, afirmou Calheiros no plenário do Senado.

Agora, para que o senador perca o mandato, serão necessários 41 votos (maioria absoluta) favoráveis à cassação.

O que diz a denúncia

Ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral foi preso preventivamente em novembro do ano passado e solto em fevereiro deste ano - ele se tornou o primeiro senador em exercício preso no Brasil pela Polícia Federal (PF).

O parlamentar é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato ao oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, sobre o esquema de corrupção na estatal.

O que diz o senador

Pela primeira vez desde que foi preso, Delcídio do Amaral apareceu no Senado. Nesta segunda-feira (9) ele pediu desculpas aos senadores e ao povo brasileiro. O curioso é que Vossas Excelências, se olharem o processo como um todo, que não roubei, não desviei dinheiro, não tenho conta no exterior. Estou sendo acusado de quê?, afirmou.

Segundo ele, agiu a pedido da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Eu como líder do governo, eu agi. O presidente Lula me pediu isso e em outras situações também, a própria presidente Dilma. Aí, curioso, eu fui chamado de mentiroso, pô, um líder de governo ser chamado de mentiroso. Eu fui líder dela aqui no Senado,

Acompanhe o julgamento ao vivo.

https://youtube.com/watch?v=ve-fbQR0CaY

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São Paulo – Nesta terça-feira (10), o Senado Federal decidirá se cassa ou não o mandato do senador Delcídio do Amaral por quebra de decoro parlamentar.

Na tarde de ontem, a Comissão de Consituição e Justiça do Senado (CCJ) adiou a análise do processo de cassação de Delcídio para quinta-feira (12). No entanto, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), conseguiu acelerar o julgamento após ameaçar suspender a votação do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, marcada para esta quarta-feira (11).

Eu terei muita dificuldade de marcar a sessão de afastamento da presidente antes do julgamento do senador Delcídio do Amaral, porque essa matéria é uma matéria anterior, afirmou Calheiros no plenário do Senado.

Agora, para que o senador perca o mandato, serão necessários 41 votos (maioria absoluta) favoráveis à cassação.

O que diz a denúncia

Ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral foi preso preventivamente em novembro do ano passado e solto em fevereiro deste ano - ele se tornou o primeiro senador em exercício preso no Brasil pela Polícia Federal (PF).

O parlamentar é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato ao oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, sobre o esquema de corrupção na estatal.

O que diz o senador

Pela primeira vez desde que foi preso, Delcídio do Amaral apareceu no Senado. Nesta segunda-feira (9) ele pediu desculpas aos senadores e ao povo brasileiro. O curioso é que Vossas Excelências, se olharem o processo como um todo, que não roubei, não desviei dinheiro, não tenho conta no exterior. Estou sendo acusado de quê?, afirmou.

Segundo ele, agiu a pedido da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Eu como líder do governo, eu agi. O presidente Lula me pediu isso e em outras situações também, a própria presidente Dilma. Aí, curioso, eu fui chamado de mentiroso, pô, um líder de governo ser chamado de mentiroso. Eu fui líder dela aqui no Senado,

Acompanhe o julgamento ao vivo.

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