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Anvisa suspende estudo da Covaxin após rompimento da Bharat com a Precisa

Suspensão acontece depois de laboratório responsável pelo imunizante indiano romper os laços com seu representante no Brasil

A Covaxin foi a vacina mais cara comprada pelo governo brasileiro, com preço unitário de R$ 80,70 (Rafael Henrique/SOPA Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2021 às 13h01.

Última atualização em 24 de julho de 2021 às 13h47.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) suspendeu na noite de sexta-feira os estudos clínicos da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin no país, de forma cautelar, depois que o laboratório responsável pelo imunizante, Bharat Biotech, rompeu os laços com seu representante no Brasil.

"A suspensão foi realizada em decorrência do comunicado da empresa indiana Bharat Biotech Limited International, enviado para a Anvisa nesta sexta. No comunicado a Bharat informa que a empresa Precisa não possui mais autorização para representar a Bharat no Brasil, o que na avaliação da Anvisa inviabiliza a realização do estudo", disse a Anvisa em nota.

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A agência acrescentou que voluntários brasileiros não foram vacinados com o imunizante.

Ao anunciar o fim do acordo com a Precisa, a Bharat informou que continuaria a trabalhar com a Anvisa para completar o processo de obtenção de aprovação regulatória da vacina no Brasil.

As negociações para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde tornaram-se alvo da CPI da Covid no Senado, por suspeitas de irregularidades, o que levou a pasta a suspender o contrato para compra do imunizante, após o empenho orçamentário de 1,6 bilhão de reais para pagar pelo fornecimento das doses da vacina.

A Bharat Biotech afirma ter oferecido a vacina Covaxin diretamente ao governo brasileiro a 15 dólares por dose, que seria o menor valor de venda internacional praticado pelo laboratório, e afirmou não ter envolvimento com os problemas da Precisa no Brasil.

 

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