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Anvisa identifica dois casos da variante Ômicron no Brasil

Os dois casos diagnosticados estão em São Paulo, após passagem pelo aeroporto em Guarulhos. Depois de resultado preliminar, laboratório fará confirmação

Aeroporto de Guarulhos: os dois passageiros diagnosticados com a variante Ômicron desembarcaram em São Paulo em 23 de novembro (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 17h34.

Última atualização em 1 de dezembro de 2021 às 08h26.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que dois brasileiros estão infectados com a variante Ômicron do coronavírus , segundo resultados preliminares divulgados nesta terça-feira, 30.

Os dois casos, encontrados em um casal, foram identificados em São Paulo e testados pelo laboratório Albert Einstein. Agora, de acordo com a Anvisa, as amostras "serão enviadas para análise laboratorial confirmatória".

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Passageiro vindo da África do Sul

A variante apareceu inicialmente em um brasileiro vindo da África do Sul, que desembarcou no aeroporto de Guarulhos em 23 de novembro portando resultado RT-PCR negativo.

No entanto, ao fazer novo teste dias depois, em 28 de novembro, o homem teve diagnóstico positivo.

Sua esposa, que foi testada no mesmo dia, também foi diagnosticada com a variante no teste preliminar.

O fato foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo, segundo a Anvisa.

Além do casal em Guarulhos, uma mulher recém-chegada do Congo em Belo Horizonte teve diagnóstico positivo de covid-19 no domingo, 28, e o caso está sendo analisado para verificar se a infecção se trata da nova variante.

Voos proibidos

A variante Ômicron, descoberta inicialmente por cientistas da África do Sul, já foi identificada em todos os continentes e mais de uma dezena de países.

Os voos vindos de uma série de países da África estão proibidos no Brasil desde 27 de novembro. Segundo a Portaria Interministerial 660, entram na proibição voos que tenham origem ou passagem pela África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

A Ômicron tem três vezes mais mutações do que a Delta, até então a mais preocupante dentre as variantes do coronavírus.

A hipótese inicial é de que a nova variante tende a ser mais transmissível, mas não necessariamente mais letal. Os primeiros relatos dos médicos da África do Sul indicam que o vírus se espalha rapidamente com a nova variante, porém sem grande número de casos graves.

Mas cientistas afirmam que são precisos mais estudos para entender os potenciais riscos da nova cepa.

(Com informações do Estadão Conteúdo)
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