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Anvisa debate dispensa de registro de vacina contra varíola dos macacos

A proposta é espelhar o modelo que foi feito com a pandemia de covid-19 em que houve a aceleração na liberação de medicamentos e vacinas

Vacina: Brasil quer importar imunizante. (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)
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Gilson Garrett Jr

Publicado em 17 de agosto de 2022 às 06h00.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza uma reunião de diretores para debater uma série de normas referentes ao enfrentamento da crise sanitária causada pela varíola dos macacos (monkeypox). O encontro dos diretores da agência é nesta quarta-feira, 17, e começa a partir das 13 horas.

Entre os temas da pauta está a discussão dapossibilidade de dispensa de registro e os requisitos para autorização excepcional de importação de vacinas e medicamentos para prevenção ou tratamento da monkeypox pelo Ministério da Saúde.

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A proposta é espelhar o modelo que foi feito com a pandemia de covid-19 em que houve a aceleração na liberação de medicamentos e vacinas. Com isso, a chegada dos insumos e imunizantes nos postos de saúde mais próximo dos brasileiros ficou muito mais rápido.

No auge da chegada dos lotes de vacinas, no meio do ano passado, a reportagem de EXAME acompanhou um dos descarregamentos no aeroporto de Viracopos, em Campinas. Da fábrica de Kalamazoo, nos Estados Unidos, até o aeroporto, as vacinas contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech viajaram cerca de onze horas entre um voo doméstico e outro internacional, além do tempo nas etapas burocráticas para despacho da carga.

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Mas quando o avião com 1.000.350 doses de vacinas pousou em solo brasileiro, foram necessários apenas 17 minutos para descarregar as caixas térmicas com as doses da aeronave, movimentá-las dentro do terminal de cargas de Viracopos e acondicioná-las no caminhão refrigerado que iria transportar os imunizantes para o centro de logística do Ministério da Saúde.

Uma parceria inédita entre a Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aeroporto de Viracopos, e a Pfizer/BioNTech fez com que o tempo de desembaraço da carga caísse de seis dias para no máximo 30 minutos. A velocidade limite foi tratada como um case global de logística dentro da farmacêutica americana.

Até o momento, foram realizados cerca de 8.850 exames nos laboratórios de referência, em todo o Brasil, para comprovação de casos de varíola dos macacos, segundo o Ministério da Saúde. O país acumula 3,1 mil casos da doença, espalhados por 27 estados, segundo dados divulgados na noite desta terça-feira, 16, pelo governo federal.

(Com Agência Brasil)

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