Anvisa ajuda investigação sobre mortes após ressonância
Três pacientes morreram em Campinas após realizarem exames de ressonância magnética na segunda-feira, no hospital Vera Cruz
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Campinas - Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ), do Ministério da Saúde, chegaram nesta quarta-feira a Campinas, no interior de São Paulo, para auxiliar nas investigações sobre as causas das mortes de três pacientes, após a realizarem exames de ressonância magnética na segunda-feira, no hospital Vera Cruz.
A equipe está no Centro Radiológico do hospital junto com a equipe multidisciplinar formada pela Secretaria Municipal de Saúde para apurar o caso. As principais suspeitas são de que pode ter havido problemas nos produtos utilizados no contraste.
Por conta dessa suspeita, as Secretarias de Saúde do Estado e de Campinas interditaram os lotes de produtos utilizados nos exames de ressonância magnética das vitimas. São quatro marcas de soro e duas de gadolínio - produto usado no contraste (composto químico utilizado no exame para melhorar a qualidade das imagens e do diagnóstico).
As vítimas foram dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos. Eles tiveram parada cardiorrespiratória após fazerem o exame. Dois começaram a passar mal minutos depois do exame e um paciente chegou a deixar a unidade médica, mas retornou após sentir dores.
Nesta quarta-feira o Instituto Adolfo Lutz inicia as análises dos artigos médicos hospitalares e outros produtos farmacêuticos utilizados nos procedimentos de ressonância magnética. O Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas informou que o serviço de ressonância do hospital vai ficar interditado até que se conclua a investigação.
A Secretaria de Saúde informou também que a partir desta quarta-feira os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada em Campinas estão liberados, desde que não sejam utilizados os produtos interditados. Na terça-feira todo tipo de exame com uso de contraste foram suspensos.
A diretora da vigilância de Campinas, Brigina Kemp, informou que possíveis falhas nos equipamentos estão praticamente descartadas.
Produtos interditados
- Soro fisiológico 250 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 252731. Validade 08/2014.
- Soro fisiológico 500 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 249031. Validade 08/2014.
- Soro fisiológico 250 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 245825. Validade 07/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Samtec. Lote: SOG Validade 02/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Samtec. Lote: SSN Validade 05/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Equiplex. Lote: 1230970 Validade 07/2014.
- Contraste Dotaren, laboratório Guebert. Lote: 12GD324C Validade 10/2015.
- Contraste Magnevistan, laboratório Bayer. Lote 11568D Validade 03/2015.
Campinas - Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ), do Ministério da Saúde, chegaram nesta quarta-feira a Campinas, no interior de São Paulo, para auxiliar nas investigações sobre as causas das mortes de três pacientes, após a realizarem exames de ressonância magnética na segunda-feira, no hospital Vera Cruz.
A equipe está no Centro Radiológico do hospital junto com a equipe multidisciplinar formada pela Secretaria Municipal de Saúde para apurar o caso. As principais suspeitas são de que pode ter havido problemas nos produtos utilizados no contraste.
Por conta dessa suspeita, as Secretarias de Saúde do Estado e de Campinas interditaram os lotes de produtos utilizados nos exames de ressonância magnética das vitimas. São quatro marcas de soro e duas de gadolínio - produto usado no contraste (composto químico utilizado no exame para melhorar a qualidade das imagens e do diagnóstico).
As vítimas foram dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos. Eles tiveram parada cardiorrespiratória após fazerem o exame. Dois começaram a passar mal minutos depois do exame e um paciente chegou a deixar a unidade médica, mas retornou após sentir dores.
Nesta quarta-feira o Instituto Adolfo Lutz inicia as análises dos artigos médicos hospitalares e outros produtos farmacêuticos utilizados nos procedimentos de ressonância magnética. O Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas informou que o serviço de ressonância do hospital vai ficar interditado até que se conclua a investigação.
A Secretaria de Saúde informou também que a partir desta quarta-feira os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada em Campinas estão liberados, desde que não sejam utilizados os produtos interditados. Na terça-feira todo tipo de exame com uso de contraste foram suspensos.
A diretora da vigilância de Campinas, Brigina Kemp, informou que possíveis falhas nos equipamentos estão praticamente descartadas.
Produtos interditados
- Soro fisiológico 250 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 252731. Validade 08/2014.
- Soro fisiológico 500 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 249031. Validade 08/2014.
- Soro fisiológico 250 ml, fabricado por Eurofarma Laboratórios Ltda, lote 245825. Validade 07/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Samtec. Lote: SOG Validade 02/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Samtec. Lote: SSN Validade 05/2014.
- Soro fisiológico 10ml, laboratório Equiplex. Lote: 1230970 Validade 07/2014.
- Contraste Dotaren, laboratório Guebert. Lote: 12GD324C Validade 10/2015.
- Contraste Magnevistan, laboratório Bayer. Lote 11568D Validade 03/2015.