Ansiolíticos estão entre remédios mais consumidos
Segundo Anvisa, esses medicamentos têm sido mais utilizados no Brasil do que os que não exigem receitas médicas
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 17h51.
Brasília - Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, indicados para o controle de ansiedade e tensão, estão entre os medicamentos mais consumidos no país nos últimos anos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esses inibidores do sistema nervoso central têm sido mais consumidos no Brasil do que muitos medicamentos que não exigem receita médica.
Responsável por fiscalizar a produção e a comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, a Anvisa divulgou hoje (20) boletim técnico contendo uma série de informações a respeito do consumo de medicamentos controlados.
De acordo com o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, desde 2007 os ansiolíticos feitos a partir de substâncias como clonazepam, bromazepam e alprazolam são os mais consumidos entre os 166 princípios ativos listados na Portaria SVS/MS nº 344, que inclui também as substâncias usadas em outros medicamentos de uso controlado, como emagrecedores e anabolizantes.
Os ansiolíticos estão entre os remédios conhecidos por “tarja preta”, que só poderiam ser comprados em farmácias registradas e autorizadas pela Anvisa a comercializar os medicamentos listados na Portaria 344. Não é difícil, contudo, encontrar na internet quem os ofereça como solução para curar a tristeza – qualquer que seja a causa – e até a insônia.
De acordo com a Anvisa, a venda legal de Rivotril – nome com o qual é comercializado o ansiolítico produzido a partir do clonazepam – saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A Anvisa estima que só em 2010 os brasileiros gastaram ao menos R$ 92 milhões com Rivotril.
Entre os ansiolíticos, o segundo mais comercializado, o Lexotan (bromazepan), vendeu, em 2010, 4,4 milhões de unidades. Já o Frontal (alprazolam) registrou 4,3 milhões de unidades.
Os técnicos chamam a atenção para o grande volume de receitas de remédios controlados, em geral, prescritas por dentistas e médicos veterinários, percentualmente maior que a quantidade recomendada por médicos.
*Atualizado às 18h49
Brasília - Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, indicados para o controle de ansiedade e tensão, estão entre os medicamentos mais consumidos no país nos últimos anos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esses inibidores do sistema nervoso central têm sido mais consumidos no Brasil do que muitos medicamentos que não exigem receita médica.
Responsável por fiscalizar a produção e a comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, a Anvisa divulgou hoje (20) boletim técnico contendo uma série de informações a respeito do consumo de medicamentos controlados.
De acordo com o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, desde 2007 os ansiolíticos feitos a partir de substâncias como clonazepam, bromazepam e alprazolam são os mais consumidos entre os 166 princípios ativos listados na Portaria SVS/MS nº 344, que inclui também as substâncias usadas em outros medicamentos de uso controlado, como emagrecedores e anabolizantes.
Os ansiolíticos estão entre os remédios conhecidos por “tarja preta”, que só poderiam ser comprados em farmácias registradas e autorizadas pela Anvisa a comercializar os medicamentos listados na Portaria 344. Não é difícil, contudo, encontrar na internet quem os ofereça como solução para curar a tristeza – qualquer que seja a causa – e até a insônia.
De acordo com a Anvisa, a venda legal de Rivotril – nome com o qual é comercializado o ansiolítico produzido a partir do clonazepam – saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A Anvisa estima que só em 2010 os brasileiros gastaram ao menos R$ 92 milhões com Rivotril.
Entre os ansiolíticos, o segundo mais comercializado, o Lexotan (bromazepan), vendeu, em 2010, 4,4 milhões de unidades. Já o Frontal (alprazolam) registrou 4,3 milhões de unidades.
Os técnicos chamam a atenção para o grande volume de receitas de remédios controlados, em geral, prescritas por dentistas e médicos veterinários, percentualmente maior que a quantidade recomendada por médicos.
*Atualizado às 18h49