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ANP avalia se aproximar da CVM para supervisionar mercado

Agência stá avaliando se aproximar mais da Comissão dos Valores Mobiliários para agilizar o processo de supervisão do mercado de petróleo

Petóleo: diretora-geral da ANP afirmou que o Brasil deve deixar de ser importador líquido de petróleo até o final do ano, com a entrada de novas plataformas em produção (Bartek Sadowski/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 11h21.

Brasília - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ) está avaliando se aproximar mais da Comissão dos Valores Mobiliários (CVM) para agilizar o processo de supervisão do mercado de petróleo, disse nesta quarta-feira a diretora-geral da entidade, Magda Chambriard, em uma audiência no Senado, em Brasília.

Ela ainda disse que o mercado brasileiro precisa entender que a exploração de petróleo tem riscos.

"Estou já começando a considerar que talvez a ANP tenha que se aproximar mais da CVM. Porque no âmbito da ANP o processo está correto. No âmbito da CVM, também está correto. Mas talvez haja um ganho para a sociedade na aproximação desses dois órgãos", disse Magda a senadores.

O comentário foi feito em resposta a pergunta sobre previsões de produção de petróleo realizadas pela OGX, de Eike Batista, que não se confirmaram.

Autossuficiência

A diretora-geral da ANP afirmou ainda que o Brasil deve deixar de ser importador líquido de petróleo até o final do ano, com a entrada de novas plataformas em produção.

Segundo ela, o Brasil continuará importando petróleo leve e exportando petróleo pesado, por uma questão de mistura necessária para as operações nas refinarias, mas a situação para a balança comercial será confortável do que verificada recentemente.

"O nosso parque de refino tem uma capacidade de mais ou menos 2 milhões de barris por dia. Desde 2006 a gente vinha sendo autossuficiente. Deixamos de ser no começo deste ano. Já vamos ser de novo até o fim do ano", declarou Magda.

A Petrobras previu em abril que o Brasil retomará a autossuficiência em petróleo no próximo ano.

A estatal previu que a extração de petróleo voltaria a crescer a partir do segundo semestre deste ano, com menos paradas programadas de plataformas e novos sistemas produtivos entrando em operação.

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Ela ainda disse que o mercado brasileiro precisa entender que a exploração de petróleo tem riscos.

"Estou já começando a considerar que talvez a ANP tenha que se aproximar mais da CVM. Porque no âmbito da ANP o processo está correto. No âmbito da CVM, também está correto. Mas talvez haja um ganho para a sociedade na aproximação desses dois órgãos", disse Magda a senadores.

O comentário foi feito em resposta a pergunta sobre previsões de produção de petróleo realizadas pela OGX, de Eike Batista, que não se confirmaram.

Autossuficiência

A diretora-geral da ANP afirmou ainda que o Brasil deve deixar de ser importador líquido de petróleo até o final do ano, com a entrada de novas plataformas em produção.

Segundo ela, o Brasil continuará importando petróleo leve e exportando petróleo pesado, por uma questão de mistura necessária para as operações nas refinarias, mas a situação para a balança comercial será confortável do que verificada recentemente.

"O nosso parque de refino tem uma capacidade de mais ou menos 2 milhões de barris por dia. Desde 2006 a gente vinha sendo autossuficiente. Deixamos de ser no começo deste ano. Já vamos ser de novo até o fim do ano", declarou Magda.

A Petrobras previu em abril que o Brasil retomará a autossuficiência em petróleo no próximo ano.

A estatal previu que a extração de petróleo voltaria a crescer a partir do segundo semestre deste ano, com menos paradas programadas de plataformas e novos sistemas produtivos entrando em operação.

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