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Animação "Festa no Céu" impressiona pelo colorido vibrante

Produção de Guillermo Del Toro parte do Dia dos Mortos, um dos festejos mais populares no México

Mulher fantasiada com uma das personagens de "Festa no Céu", durante a estreia do filme em Los Angeles (Kevork Djansezian/Reuters)

Mulher fantasiada com uma das personagens de "Festa no Céu", durante a estreia do filme em Los Angeles (Kevork Djansezian/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 16h22.

São Paulo - A animação Festa no Céu parte de um dos festejos mais populares no México: o Dia dos Mortos.

Isso pode levar alguns a pensar em algo mórbido, mas é um engano – apesar da produção assinada pelo diretor e escritor Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno), que tem uma predileção pelo bizarro.

E, embora a história – assinada pelo diretor Jorge R. Gutierrez e Douglas Langdale – seja um tanto óbvia, o visual rico em detalhes e colorido compensa esse deslize. O filme estreia nas versões legendada e dublada, em exibições 3D e convencional.

Festa no Céu começa numa cidade norte-americana qualquer onde um grupo de crianças bagunceiras é obrigado a visitar um museu. Logo a guia que as recepciona mostra que o passeio pode ser bem mais animado do que imaginam.

Ela contará para elas a história de três jovens mexicanos e um triângulo amoroso que envolve a vida e a morte.

Maria (na versão original dublada por Zoe Saldana/na nacional, Lina Mendes), é rica, feliz e livre, não segue muito as convenções da sociedade mexicana, para desespero de seu pai viúvo.

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Seus melhores amigos são Manolo (Diego Luna/ Marcelo Coutinho), jovem de uma dinastia de toureiros que sonha em ser músico, e Joaquin (Channing Tatum/ Thiago Lacerda), cuja aspiração é ter respeito e admiração.

Dois deuses - A Morte (Kate del Castillo/Marisa Orth) e Xibabla (Ron Perlman/Sergio Fortuna)– fazem uma aposta sobre qual dos dois garotos conquistará o coração da menina.

Ela é mandada para um colégio interno e, quando volta, reencontra seus amigos: Manolo, a contragosto, tenta uma carreira como toureiro, enquanto Joaquin se torna herói de guerra graças a um amuleto que recebeu de Xibabla.

A Morte está sempre rondando os personagens. Quando Manolo pensa que Maria morreu, ele vai para o Mundo dos Eternizados, para onde vão as almas das pessoas que são amadas.

Chegando lá, encontra sua mãe e todos seus ancestrais toureiros. Esse é um lugar de colorido e festas, onde, curiosamente, os mortos celebram a vida.

Ao descobrir que Maria não está ali, resta-lhe, então, procurar no Mundo dos Esquecidos – um lugar sombrio. Já no Mundo dos Vivos, a cidade onde moram está ameaçada por um monstro conhecido como Chacal e a sua gangue de bandidos.

O visual de cada um dos mundos é bastante distinto – variando nas formas e colorido - enquanto os personagens, embora sejam um desenho, imitam bonecos de madeira no formato e textura. A riqueza de detalhes em ambos os casos é impressionante.

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