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Anefac: aumento da Selic tem pouco efeito no bolso

Maior alteração será no CDC, que ficará 0,84% mais caros

Além do CDC, financiamentos de bens como geladeiras também sofrem ligeiro aumento nas prestações, segundo Anefac (Lia Lubambo/ EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 20h37.

São Paulo - O aumento da taxa de juros promovido pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (20) terá efeito pequeno no crédito ao consumidor. Segundo cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a maior alteração deve ocorrer nos juros do financiamento de automóveis (CDC dos bancos), que ficarão 0,84% mais caros.

A tabela abaixo mostra a variação de diferentes modalidades de crédito após o aumento da taxa Selic:

Linha de CréditoTaxas atuais (ao mês)Novas TaxasVariação (%)
Juros Comércio5,64%5,66%0,35%
Cartão de crédito

10,69%

10,71%0,19%
Cheque especial7,78%7,80%0,26%
CDC Bancos2,39%2,41%0,84%
Empréstimos Bancos4,68%4,70%0,43%
Empréstimos Financeiras9,52%9,54%0,21%
Taxa média6,78%6,80%0,29%

Esta pequena diferença se deve ao fato de existir um deslocamento grande entre a Selic e as taxas cobradas ao consumidor. Estas últimas, em média, chegam a 119,72% ao ano provocando uma variação de mais de 900,00% entre as duas pontas.

Os efeitos práticos do aumento da taxa básica de juros podem ser observados, por exemplo, em crediários de lojas. Uma geladeira que custa 1.500 reais à vista, financiada em 12 prestações, seria paga em parcelas de 175,40 reais na taxa antiga. Os juros do financiamento seriam de 5,64% ao mês. O preço final do eletrodoméstico chegaria a 2.104,80 reais.

Com o aumento no juro básico, que chega a 12% ao ano, a mesma compra agora será feita nas seguintes condições: os juros do financiamento serão de 5,66 % ao mês. Assim, no financiamento em 12 parcelas, agora de 175,60 reais, o preço final será de 2.107,20 reais.

No caso do cheque especial, a diferença também é pequena. Os juros passam de 7,78% para 7,80% ao mês. Assim, ao utilizar a quantia de 1.000 reais durante 20 dias, o consumidor que pagava 51,87 reais de juros, passa a pagar 52,00 reais.

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São Paulo - O aumento da taxa de juros promovido pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (20) terá efeito pequeno no crédito ao consumidor. Segundo cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a maior alteração deve ocorrer nos juros do financiamento de automóveis (CDC dos bancos), que ficarão 0,84% mais caros.

A tabela abaixo mostra a variação de diferentes modalidades de crédito após o aumento da taxa Selic:

Linha de CréditoTaxas atuais (ao mês)Novas TaxasVariação (%)
Juros Comércio5,64%5,66%0,35%
Cartão de crédito

10,69%

10,71%0,19%
Cheque especial7,78%7,80%0,26%
CDC Bancos2,39%2,41%0,84%
Empréstimos Bancos4,68%4,70%0,43%
Empréstimos Financeiras9,52%9,54%0,21%
Taxa média6,78%6,80%0,29%

Esta pequena diferença se deve ao fato de existir um deslocamento grande entre a Selic e as taxas cobradas ao consumidor. Estas últimas, em média, chegam a 119,72% ao ano provocando uma variação de mais de 900,00% entre as duas pontas.

Os efeitos práticos do aumento da taxa básica de juros podem ser observados, por exemplo, em crediários de lojas. Uma geladeira que custa 1.500 reais à vista, financiada em 12 prestações, seria paga em parcelas de 175,40 reais na taxa antiga. Os juros do financiamento seriam de 5,64% ao mês. O preço final do eletrodoméstico chegaria a 2.104,80 reais.

Com o aumento no juro básico, que chega a 12% ao ano, a mesma compra agora será feita nas seguintes condições: os juros do financiamento serão de 5,66 % ao mês. Assim, no financiamento em 12 parcelas, agora de 175,60 reais, o preço final será de 2.107,20 reais.

No caso do cheque especial, a diferença também é pequena. Os juros passam de 7,78% para 7,80% ao mês. Assim, ao utilizar a quantia de 1.000 reais durante 20 dias, o consumidor que pagava 51,87 reais de juros, passa a pagar 52,00 reais.

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