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Aneel vai aumentar fiscalização de bueiros no Rio de Janeiro

O presidente da Aneel disse que a situação da rede está melhor, inclusive sem a ocorrência de interrupções por excesso de demanda por energia

Bueiro no Rio de Janeiro: subsolo da capital fluminense está cheio de gás (Selmy Yassuda/VEJA Rio)

Bueiro no Rio de Janeiro: subsolo da capital fluminense está cheio de gás (Selmy Yassuda/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 21h40.

Rio de Janeiro - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai enviar um técnico para fiscalizar a rede elétrica subterrânea do Rio de Janeiro, para evitar novos acidentes como explosões de bueiros. O anúncio foi feito hoje (13), depois de uma reunião entre o prefeito da cidade, Eduardo Paes, e o presidente da Aneel, Nelson Hubner.

“Haverá um funcionário permanente e uma equipe virá uma vez por mês para fazer o acompanhamento mais detalhado. No mês de agosto a gente fará uma fiscalização, como em todo ano, mais rigorosa e ampliada, com um número grande de funcionários, que vão passar em todas as instalações, vendo todos os aspectos do serviço que é feito pela empresa [Light]”, disse Hubner.

O presidente da Aneel disse que a situação da rede está melhor, inclusive sem a ocorrência de interrupções por excesso de demanda por energia elétrica em grandes áreas da cidade, como os apagões verificados no último verão.

“Acho que vamos ter uma situação bem mais tranquila. O carioca vai poder passear nas ruas, apreciando esta bela cidade, como ele merece. A gente vai estar permanentemente atuando, exigindo da empresa uma atenção cada vez maior”.

O presidente da agência também avaliou como positiva a situação do fornecimento de energia no país no próximo verão, quando aumenta o consumo por causa do clima, e afastou a previsão de apagões.

“Em função daqueles blackouts que presenciamos no final de 2009 e no Nordeste, no início deste ano, uma série de ações foram desencadeadas, em termos de melhorias em todo o sistema de proteção. Temos certeza que, cada vez mais, o sistema brasileiro vai melhorar”, disse Hubner, que espera um crescimento de 5% na demanda por energia este ano.

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