Andrés vê fatalidade e evita falar em prazo para obra
Andrés enfatizou que apenas a perícia poderá indicar as causas do acidente e lembrou que presenciou de perto o drama
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h28.
São Paulo - Responsável designado pelo Corinthians para cuidar das obras do Itaquerão e ex-presidente do clube, Andrés Sanchez qualificou como uma "fatalidade" a morte de dois operários, nesta quarta-feira, após a queda de um enorme guindaste sobre parte da estrutura do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.
Andrés enfatizou que apenas a perícia poderá indicar as causas do acidente e lembrou que presenciou de perto o drama. "Eu estava no momento do acidente. Eu ia até um pouco mais perto para ver a peça. A segurança da construtora não me deixou passar. E comecei a ouvir o barulho. Qualquer acidente com vitima é grave... Fatalidades, infelizmente, acontecem", lamentou.
O responsável pela obra do Itaquerão também deixou em segundo plano o prazo para entrega do estádio à Fifa, que deverá ocorrer com atraso após esta tragédia.
"Neste momento não estamos pensando nisso. As autoridades vão fazer o que deve ser feito. O que menos temos que pensar é sobre cronograma. Estamos preocupados em atender às famílias (das vítimas)", frisou.
Já ao falar mais precisamente sobre como teria ocorrido o acidente, Andrés lamentou o fato de que não há nada que compense a perda de duas vidas, assim como admitiu que uma das vítimas estava descansando em local errado naquele momento.
"Queria que entendessem a dor que estamos sentindo. Vítimas não voltam, mas as famílias vão ter todo o suporte e assistência. Um estava no caminhão participando da operação do guindaste. Um outro cidadão estava na hora de descanso, em um túnel e ninguém viu. Ele mesmo sabia que não deveria estar lá. Ele estava cochilando, não deu tempo de sair", afirmou.
Irritado durante a entrevista coletiva, Andrés também criticou informações erradas que chegaram a ser divulgadas nesta quinta, como por exemplo a de que aconteceram três mortes no acidente, e não duas, conforme o próprio Corpo de Bombeiros chegou a divulgar, antes de se corrigir.
"Foram duas vítimas e mais ninguém com nenhum arranhão", disse, mais de uma vez, ao falar sobre Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, e Fábio Luiz Pereira, de 42, mortos no acidente.
São Paulo - Responsável designado pelo Corinthians para cuidar das obras do Itaquerão e ex-presidente do clube, Andrés Sanchez qualificou como uma "fatalidade" a morte de dois operários, nesta quarta-feira, após a queda de um enorme guindaste sobre parte da estrutura do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.
Andrés enfatizou que apenas a perícia poderá indicar as causas do acidente e lembrou que presenciou de perto o drama. "Eu estava no momento do acidente. Eu ia até um pouco mais perto para ver a peça. A segurança da construtora não me deixou passar. E comecei a ouvir o barulho. Qualquer acidente com vitima é grave... Fatalidades, infelizmente, acontecem", lamentou.
O responsável pela obra do Itaquerão também deixou em segundo plano o prazo para entrega do estádio à Fifa, que deverá ocorrer com atraso após esta tragédia.
"Neste momento não estamos pensando nisso. As autoridades vão fazer o que deve ser feito. O que menos temos que pensar é sobre cronograma. Estamos preocupados em atender às famílias (das vítimas)", frisou.
Já ao falar mais precisamente sobre como teria ocorrido o acidente, Andrés lamentou o fato de que não há nada que compense a perda de duas vidas, assim como admitiu que uma das vítimas estava descansando em local errado naquele momento.
"Queria que entendessem a dor que estamos sentindo. Vítimas não voltam, mas as famílias vão ter todo o suporte e assistência. Um estava no caminhão participando da operação do guindaste. Um outro cidadão estava na hora de descanso, em um túnel e ninguém viu. Ele mesmo sabia que não deveria estar lá. Ele estava cochilando, não deu tempo de sair", afirmou.
Irritado durante a entrevista coletiva, Andrés também criticou informações erradas que chegaram a ser divulgadas nesta quinta, como por exemplo a de que aconteceram três mortes no acidente, e não duas, conforme o próprio Corpo de Bombeiros chegou a divulgar, antes de se corrigir.
"Foram duas vítimas e mais ninguém com nenhum arranhão", disse, mais de uma vez, ao falar sobre Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, e Fábio Luiz Pereira, de 42, mortos no acidente.