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Anac vai limitar pouso de aviões executivos durante Copa

Diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil disse que limitará autorizações de pousos e decolagens às janelas disponíveis no espaço aéreo local


	Avião: Movimento da aviação geral "é imprevisível", disse diretor de Anac
 (AFP)

Avião: Movimento da aviação geral "é imprevisível", disse diretor de Anac (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 15h18.

São Paulo - O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys, disse nesta sexta-feira, 23, que mais de 1.000 servidores vão atuar na fiscalização dos aeroportos do país durante a Copa do Mundo, principalmente naqueles que recebem grande demanda de jatos executivos (aviação geral).

Ele afirmou que é imprevisível o número de aviões executivos que vão buscar as pistas de aeroportos brasileiros durante o mundial, mas disse que vai limitar as autorizações de pousos e decolagens às janelas (slots) disponíveis no espaço aéreo local.

"É imprevisível", disse, sobre o movimento da aviação geral.

Ele mencionou que a Alemanha e a África do Sul tiveram problemas de espaço para comportar a demanda da aviação geral durante as Copas de 2006 e 2010, respectivamente.

"Mas só vai poder pousar com slot disponível. A segurança está em primeiro lugar", afirmou Guaranys, após palestra no seminário Infraestrutura de Transporte, Investimento e Regulação no Brasil, realizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), na capital paulista.

O diretor da Anac disse que a agência atua em duas vertentes para a Copa do Mundo, a fiscalização sobre as concessões aeroportuárias e o planejamento aéreo durante o evento.

"Estamos monitorando 88 aeroportos dentro da estrutura da Copa", contou.

Sobre o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, sob administração da iniciativa privada, Guaranys afirmou que ele será inaugurado no próximo dia 31 todo pronto, inclusive com as vias de acesso.

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