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Ampliação do rodízio será de uma só vez, diz Tatto

Expansão deve ser feita em abril na cidade de São Paulo, e começará de uma só vez em todas as vias escolhidas para restrição

Trânsito na marginal Tietê, em São Paulo: secretária pretende levar o rodízio para avenidas e ruas fora do centro expandido (Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 15h59.

São Paulo - A expansão do rodízio que deve ser feita em abril na cidade de São Paulo começará de uma só vez em todas as vias escolhidas para receber a restrição. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, após reunião do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT), no centro da capital paulista.

Na semana passada, a Secretaria Municipal dos Transportes divulgou que pretende levar o rodízio para avenidas e ruas fora do centro expandido. Ao todo, 400 vias devem ser contempladas, somando 371 km lineares, em todas as regiões da cidade. A restrição passará a valer em grandes avenidas como Brás Leme, Radial Leste, Aricanduva, Professor Francisco Morato e Inajar de Souza.

"Vai ser tudo de uma vez. Essa é uma questão que nós debatemos e conversamos, inclusive, internamente. O problema é que, se você não faz tudo de uma vez, mas de forma gradual, o comportamento do motorista é tentar fugir daquela região e aí ele acaba aumentando muito o congestionamento numa outra área", disse Tatto.

De acordo com Vicente Petrocelli, gerente de Planejamento, Logística e Estudos de Tráfego da CET, para isso terão que ser instaladas cerca de 14 mil novas placas indicando os pontos onde o rodízio começa e termina. Também haverá sinalização horizontal. O asfalto será estampado com um círculo com a letra R no meio, indicando os limites da restrição. O símbolo foi inspirado na letra C do programa "congestion charge" (pedágio urbano) existente em Londres, na Inglaterra.

"É bastante complexo o processo de sinalização, é mais sofisticado. Estamos nos debruçando em relação a isso", afirmou o secretário. Ainda segundo ele, a aplicação de multas para quem não respeitar a restrição começará depois do início efetivo da ampliação do rodízio, para que os motoristas tenham um período para se adaptar às mudanças. Em uma declaração feita na semana passada, Tatto afirmara que a fiscalização nas novas vias com rodízio deve se iniciar ainda no primeiro semestre deste ano.

Melhora da velocidade

Se a solução for adotada, poderá fazer com que a velocidade média no pico da manhã melhore 8,5%, subindo dos atuais 18,9 km/h para 20,5 km/h. No caso das vias arteriais, o aumento seria de 15 km/h para 16,8 km/h, ou seja, de 12%. Originalmente, em um estudo apresentado em maio do ano passado, a CET planejava ampliar o rodízio para mais 240 km lineares de vias, em vez de 371 km. A diferença em relação ao novo patamar se explica pela inclusão de toda a extensão das novas vias - e não apenas uma parte, como havia sido previsto anteriormente no projeto, refeito a pedido do prefeito Fernando Haddad (PT).

Desta forma, grandes eixos que rumam até pontos mais periféricos da cidade, como a Radial Leste, serão contemplados em sua totalidade. A restrição abrangerá principalmente as chamadas vias arteriais, que, "no geral, possibilitam macro deslocamentos ao fazerem ligações entre bairros", conforme a Secretaria Municipal dos Transportes. Dos 371 km propostos, 98% devem ser implantados nelas. Os demais 2% estarão em vias com outras classificações. Na semana passada, o secretário Tatto chegou a dizer que a medida funcionaria só por um tempo, sendo paliativa, e que a melhora do trânsito de São Paulo só se consumará com a ampliação da qualidade do transporte público.

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São Paulo - A expansão do rodízio que deve ser feita em abril na cidade de São Paulo começará de uma só vez em todas as vias escolhidas para receber a restrição. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, após reunião do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT), no centro da capital paulista.

Na semana passada, a Secretaria Municipal dos Transportes divulgou que pretende levar o rodízio para avenidas e ruas fora do centro expandido. Ao todo, 400 vias devem ser contempladas, somando 371 km lineares, em todas as regiões da cidade. A restrição passará a valer em grandes avenidas como Brás Leme, Radial Leste, Aricanduva, Professor Francisco Morato e Inajar de Souza.

"Vai ser tudo de uma vez. Essa é uma questão que nós debatemos e conversamos, inclusive, internamente. O problema é que, se você não faz tudo de uma vez, mas de forma gradual, o comportamento do motorista é tentar fugir daquela região e aí ele acaba aumentando muito o congestionamento numa outra área", disse Tatto.

De acordo com Vicente Petrocelli, gerente de Planejamento, Logística e Estudos de Tráfego da CET, para isso terão que ser instaladas cerca de 14 mil novas placas indicando os pontos onde o rodízio começa e termina. Também haverá sinalização horizontal. O asfalto será estampado com um círculo com a letra R no meio, indicando os limites da restrição. O símbolo foi inspirado na letra C do programa "congestion charge" (pedágio urbano) existente em Londres, na Inglaterra.

"É bastante complexo o processo de sinalização, é mais sofisticado. Estamos nos debruçando em relação a isso", afirmou o secretário. Ainda segundo ele, a aplicação de multas para quem não respeitar a restrição começará depois do início efetivo da ampliação do rodízio, para que os motoristas tenham um período para se adaptar às mudanças. Em uma declaração feita na semana passada, Tatto afirmara que a fiscalização nas novas vias com rodízio deve se iniciar ainda no primeiro semestre deste ano.

Melhora da velocidade

Se a solução for adotada, poderá fazer com que a velocidade média no pico da manhã melhore 8,5%, subindo dos atuais 18,9 km/h para 20,5 km/h. No caso das vias arteriais, o aumento seria de 15 km/h para 16,8 km/h, ou seja, de 12%. Originalmente, em um estudo apresentado em maio do ano passado, a CET planejava ampliar o rodízio para mais 240 km lineares de vias, em vez de 371 km. A diferença em relação ao novo patamar se explica pela inclusão de toda a extensão das novas vias - e não apenas uma parte, como havia sido previsto anteriormente no projeto, refeito a pedido do prefeito Fernando Haddad (PT).

Desta forma, grandes eixos que rumam até pontos mais periféricos da cidade, como a Radial Leste, serão contemplados em sua totalidade. A restrição abrangerá principalmente as chamadas vias arteriais, que, "no geral, possibilitam macro deslocamentos ao fazerem ligações entre bairros", conforme a Secretaria Municipal dos Transportes. Dos 371 km propostos, 98% devem ser implantados nelas. Os demais 2% estarão em vias com outras classificações. Na semana passada, o secretário Tatto chegou a dizer que a medida funcionaria só por um tempo, sendo paliativa, e que a melhora do trânsito de São Paulo só se consumará com a ampliação da qualidade do transporte público.

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