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Amorim diz que compra de caças é fundamental e urgente

Segundo o ministro da Defesa, a aquisição ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidente Dilma Rousseff

Amorim: "a necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada" (Márcia Kalume/ Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 13h05.

Brasília - A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidente Dilma Rousseff.

Amorim, que participa hoje (29) de audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças Mirage que país detém e do tempo que as empresas que produzem os aviões levam para entregá-los.

“Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim.

Apesar disso, o ministro disse que falou apenas superficialmente sobre o assunto com a presidenta. Amorim ressaltou ainda que os aviões não serão escolhidos apenas pelo preço, por considerar que “em defesa, o barato sai caro”. A transferência de tecnologia, já colocada como requisito na escolha dos caças, será fator determinante.

“Há atenção prioritária à transferência de tecnologia. Não apenas a promessas de transferências de tecnologia, mas a questões contratuais e à presença de empresas brasileiras no processo de transferência”, explicou o ministro.

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Brasília - A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidente Dilma Rousseff.

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“Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim.

Apesar disso, o ministro disse que falou apenas superficialmente sobre o assunto com a presidenta. Amorim ressaltou ainda que os aviões não serão escolhidos apenas pelo preço, por considerar que “em defesa, o barato sai caro”. A transferência de tecnologia, já colocada como requisito na escolha dos caças, será fator determinante.

“Há atenção prioritária à transferência de tecnologia. Não apenas a promessas de transferências de tecnologia, mas a questões contratuais e à presença de empresas brasileiras no processo de transferência”, explicou o ministro.

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