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Amorim autoriza uso de blindados no Complexo da Maré

De acordo com a Marinha, a medida ainda não representa o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no conjunto de favelas

Exército no Complexo da Maré: nas próximas semanas, conjunto de 16 favelas será ocupado pelas forças de segurança, para posterior implantação de UPPs (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 16h20.

Rio - O ministro da Defesa, Celso Amorim, autorizou, nesta quarta-feira, 26, o emprego de blindados e lanchas da Marinha em apoio às forças policiais do Estado do Rio no Complexo da Maré, zona norte da capital.

Nas próximas semanas, o conjunto de 16 favelas será ocupado pelas forças de segurança, para posterior implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A autorização de Amorim, que consta da diretriz ministerial 8/2014, é baseada no pedido feito pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

De acordo com a Marinha, a medida ainda não representa o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no conjunto de favelas.

Para isso, ainda é preciso a publicação de um decreto presidencial. Enquanto isso não ocorre, as Forças Armadas poderão atuar na Maré apenas em missões de levantamento de área e serviços de inteligência, que já estão sendo feitos.

Já as operações de GLO conferem poder de polícia às Forças Armadas, isto é, autorização para patrulha, vistoria e prisões em flagrante.

Na diretriz, o ministro Celso Amorim determina ao comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, que "acione veículos blindados de transporte de pessoal e lanchas para apoio logístico à Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro".

Além disso, o almirante Moura Neto designará um oficial para promover a ligação com a Secretaria de Segurança, que mantenha informado o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.

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De acordo com a Marinha, a medida ainda não representa o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no conjunto de favelas.

Para isso, ainda é preciso a publicação de um decreto presidencial. Enquanto isso não ocorre, as Forças Armadas poderão atuar na Maré apenas em missões de levantamento de área e serviços de inteligência, que já estão sendo feitos.

Já as operações de GLO conferem poder de polícia às Forças Armadas, isto é, autorização para patrulha, vistoria e prisões em flagrante.

Na diretriz, o ministro Celso Amorim determina ao comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, que "acione veículos blindados de transporte de pessoal e lanchas para apoio logístico à Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro".

Além disso, o almirante Moura Neto designará um oficial para promover a ligação com a Secretaria de Segurança, que mantenha informado o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.

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