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Amoêdo: Podemos trabalhar com 12 a 15 ministérios

O pré-candidato do Novo disse que o partido não vai fazer coligações para obter privilégios. "Não é o DNA do Novo", declarou

João Amôedo: com uma agenda liberal, pré-candidato defendeu a privatização das estatais (EXAME/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2018 às 20h28.

São Paulo - O pré-candidato do Novo à Presidência da República, João Amoêdo , disse nesta segunda-feira, 9, que o governo pode trabalhar com 12 a 15 ministérios. "É mais do que suficiente", afirmou o empresário, que é defensor de uma redução do Estado.

Amoêdo participa de um debate em Porto Alegre com outros cinco pré-candidatos: Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Flávio Rocha (PRB) e Henrique Meirelles (MDB). Jair Bolsonaro, pré-candidato pelo PSL, também foi convidado, mas recusou. O debate ocorre em um evento chamado Fórum da Liberdade e é promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais, organização de cunho liberal.

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O pré-candidato do Novo disse que o partido não vai fazer coligações para obter privilégios. "Não é o DNA do Novo", declarou. "Só faz sentido fazer coligação se tivermos as mesmas ideias", disse. Reafirmou também o compromisso de não usar nenhum centavo do fundo eleitoral.

Com uma agenda liberal, Amoêdo defendeu a privatização das estatais. "Chega de dizer que as estatais são estratégicas. Elas são estratégicas para alguns políticos, que as usam para atender a interesses privados", afirmou. "A melhor forma de melhorar serviços públicos é delegar à iniciativa privada", declarou.

Entre suas demais propostas, o pré-candidato defendeu também a revogação do estatuto do desarmamento, aprovação de uma reforma da Previdência, a autonomia do Banco Central (BC) e o combate ao crime organizado.

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