Ambos exacerbaram, diz Doria sobre MBL e Alexandre Schneider
O vereador Fernando Holiday (DEM-SP) foi criticado após começar a fazer “vistorias” em escolas para verificar se os professores "doutrinavam" os alunos
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de abril de 2017 às 21h47.
Última atualização em 17 de janeiro de 2018 às 11h53.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), negou nessa quarta-feira, 12, que seu secretário de Educação, Alexandre Schneider, tenha pedido demissão e depois recuado após ser atacado nas redes sociais pelo Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de extrema direita que tem entre seus líderes o vereador Fernando Holiday (DEM).
Doria, porém, defendeu o vereador.
“Holiday estava fora da escola e não na presença de professores. Ele não criou nenhuma situação de constrangimento para professores. Fiz críticas e dei razão a ambos. Ambos exacerbaram, e ambos tinham razões. Não houve um mais ou menos culpado”, disse o tucano aos jornalistas que o acompanham em uma viagem oficial a Seul.
O embate começou após Holiday fazer “vistorias” em escolas para verificar se os professores não estariam fazendo “doutrinação ideológica”.
A iniciativa foi criticada pelo secretário no Facebook, o que gerou uma campanha agressiva do MBL contra Schneider. Sobre a reação de seu secretário, Doria afirmou:
“Certas coisas é melhor antes de comentar nas redes sociais, fazer um entendimento direto. Mas é um episódio superado. Houve um estresse fruto de manifestações nas redes sociais”.