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Alvos da Lava Jato, operadores do PMDB estariam fora do país

Os dois lobistas do PMDB têm dupla nacionalidade e estão fora do Brasil, segundo a força-tarefa

PMDB: lobistas teriam utilizado contas na Suíça e nas Bahamas para pagar propinas (PMDB/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 10h20.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2017 às 10h22.

São Paulo - A força-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz Sérgio Moro a prisão dos lobistas Jorge e Bruno Luz, pai e filho, respectivamente, acusados de operar propinas para o PMDB no exterior, por identificar que eles deixaram o Brasil e que possuem dupla nacionalidade.

"As prisões foram decretadas para garantia de ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, tendo em conta a notícia que os investigados se evadiram recentemente para o exterior, possuindo inclusive dupla nacionalidade", afirmou o procurador da República Diogo Castor de Mattos.

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A Lava Jato identificou que os dois lobistas teriam utilizado contas na Suíça e nas Bahamas para pagar propinas no esquema de corrupção na Petrobras.

Os dois são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, "suspeitos de intermediar propina de forma profissional e reiterada na diretoria Internacional da Petrobrás, com atuação também nas diretorias de Serviço e Abastecimento da estatal", segundo a Procuradoria da República.

Além de decretar a prisão dos dois, a nova etapa da Lava Jato cumpre 15 mandados de buscas e apreensões no Estado do Rio de Janeiro.

Os pedidos protocolados pela força-tarefa em Curitiba tiveram como base principal os depoimentos de colaborações premiadas reforçados pela apresentação de informações documentais, além de provas levantadas por intermédio de cooperação jurídica internacional.

De acordo com a Procuradoria da República, os dois alvos das prisões são suspeitos de utilizar contas no exterior para fazer repasse de propinas a agentes públicos.

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