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Alves vai a jantar dos descontentes e constrange PT

Deputados do partido ficaram intrigados com a participação do presidente da Casa em jantar de descontentes com o governo


	Henrique Eduardo Alves: para petistas, presença de Alves entre os líderes que articulam um "bloco informal" causou constrangimento e acendeu um sinal de alerta
 (Valter Campanato/ABr)

Henrique Eduardo Alves: para petistas, presença de Alves entre os líderes que articulam um "bloco informal" causou constrangimento e acendeu um sinal de alerta (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 20h46.

Brasília - Integrantes do PT da Câmara ficaram intrigados com a participação do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em jantar em que foi discutida a formação de "um bloco informal" para se contrapor ao governo.

O jantar ocorreu na noite de quarta-feira, 19, em Brasília no apartamento funcional do deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) e, além da presença de Eduardo Alves, contou com a participação do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e lideranças das legendas PP, PR, PSD, PDT, PTB, PROS, PSC e do partido de oposição Solidariedade. Um novo encontro já está marcado para a próxima terça-feira.

Ao deixar o apartamento de Luiz Fernando Faria, por volta das 1h da madrugada, o grupo topou no andar de baixo com integrantes do PT que estavam reunidos na casa do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR).

Para petistas ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a presença de Eduardo Alves entre os líderes que articulam um "bloco informal" causou constrangimento e acendeu um sinal de alerta.

"Reunião de líderes descontentes é corriqueiro. Mas o presidente da Câmara articulando um bloco desses? Estranho, não é?", afirmou um integrante do PT que esteve no mesmo prédio em que ocorreram as reuniões.

A formação do bloco na análise de alguns petistas tem como objetivo "emparedar o governo" nas votação de temas de interesse do Planalto. O novo grupo conta com 278 deputados, número suficiente para impor maioria em votações no plenário.

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