Alunos fazem abaixo-assinados contra fechamento de escolas
Até quarta-feira, 28, foram registrados 104 abaixo-assinados contra o fechamento de 36 colégios diferentes
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h00.
São Paulo - Após o anúncio da rede estadual de educação de que a reestruturação das escolas teria algumas unidades fechadas, petições foram criadas e compartilhadas por alunos em todo o Estado de São Paulo .
Até quarta-feira, 28, o site change.org havia registrado 104 abaixo-assinados contra o fechamento de 36 colégios diferentes.
Uma das petições com maior número de assinaturas, da Escola Estadual Mathias Aires, registrou mais de 9 mil apoiadores.
"A escola conta com mais de 300 alunos e teve a terceira melhor nota do Idesp do Estado de São Paulo em 2014", escreveram os estudantes que organizaram o abaixo-assinados.
O colégio estava entre os 162 unidades que o principal sindicato de professores em SP, a Apeoesp, apontava que seriam desativados. Quando a lista oficial saiu, com apenas 94, o nome da escola não apareceu.
A mudança, anunciada em setembro pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), prevê a reorganização das escolas estaduais para que tenham apenas um ciclo de ensino: anos iniciais do ensino fundamental (1.º ao 5.º), anos finais do fundamental (6.º ao 9.º) e ensino médio.
Com isso, 311 mil alunos serão transferidos para outra unidade no próximo ano e 74 mil professores - quase um terço do 220 mil que trabalham na rede - serão afetados.
A previsão é que, a partir de 2016, São Paulo passe a ter 2.197 escolas de ciclo único, um aumento de 52% em relação às 1.443 unidades existentes. Desta forma, 43% dos 5.147 colégios do Estado terão ciclo único.
O número é menor do que o apresentado pela secretaria inicialmente - era esperada a movimentação de 1 milhão de estudantes.
O secretário da Educação, Herman Voorwald, disse que o trabalho de reorganização "não se encerra hoje".
"É um processo que tem continuidade ao longo do tempo, fundamentalmente, porque há uma queda contínua dos alunos na rede do Estado", disse.
São Paulo - Após o anúncio da rede estadual de educação de que a reestruturação das escolas teria algumas unidades fechadas, petições foram criadas e compartilhadas por alunos em todo o Estado de São Paulo .
Até quarta-feira, 28, o site change.org havia registrado 104 abaixo-assinados contra o fechamento de 36 colégios diferentes.
Uma das petições com maior número de assinaturas, da Escola Estadual Mathias Aires, registrou mais de 9 mil apoiadores.
"A escola conta com mais de 300 alunos e teve a terceira melhor nota do Idesp do Estado de São Paulo em 2014", escreveram os estudantes que organizaram o abaixo-assinados.
O colégio estava entre os 162 unidades que o principal sindicato de professores em SP, a Apeoesp, apontava que seriam desativados. Quando a lista oficial saiu, com apenas 94, o nome da escola não apareceu.
A mudança, anunciada em setembro pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), prevê a reorganização das escolas estaduais para que tenham apenas um ciclo de ensino: anos iniciais do ensino fundamental (1.º ao 5.º), anos finais do fundamental (6.º ao 9.º) e ensino médio.
Com isso, 311 mil alunos serão transferidos para outra unidade no próximo ano e 74 mil professores - quase um terço do 220 mil que trabalham na rede - serão afetados.
A previsão é que, a partir de 2016, São Paulo passe a ter 2.197 escolas de ciclo único, um aumento de 52% em relação às 1.443 unidades existentes. Desta forma, 43% dos 5.147 colégios do Estado terão ciclo único.
O número é menor do que o apresentado pela secretaria inicialmente - era esperada a movimentação de 1 milhão de estudantes.
O secretário da Educação, Herman Voorwald, disse que o trabalho de reorganização "não se encerra hoje".
"É um processo que tem continuidade ao longo do tempo, fundamentalmente, porque há uma queda contínua dos alunos na rede do Estado", disse.