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Aliança considerou candidatura de Campos, diz Marina

Ex-senadora saiu em defesa do PSB e disse que há uma busca das forças políticas para que eleições mantenham a polarização PT e PSDB


	Marina Silva: ex-senadora disse que a aliança com PSB foi construída levando em conta a possível candidatura do governador de Pernambuco 
 (José Cruz/ABr)

Marina Silva: ex-senadora disse que a aliança com PSB foi construída levando em conta a possível candidatura do governador de Pernambuco  (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 18h49.

São Paulo - Recém-filiada ao PSB, a ex-senadora Marina Silva saiu em defesa do partido e disse que há uma busca das forças políticas dominantes para que as eleições mantenham a polarização entre PT e PSDB, que acontece desde as eleições de 1994.

Marina chegou a dizer que a tentativa de candidatura de Eduardo Campos estava sendo "minada". "Há neste momento a busca de que a eleição de 2014 aconteça no velho terreno da polarização PT x PSDB porque parece que as pessoas já descobriram que essa é a forma mais fácil de não discutir ideias e apenas entrar no ringue para embate", afirmou a ex-senadora em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, que vai ao ar na madrugada desta quarta-feira, 16.

Marina disse que a aliança foi construída levando em conta a possível candidatura do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, à Presidência da República. Segundo a ex-senadora, Eduardo agora sabe que, a candidatura era uma possibilidade, agora tem uma base de realidade. "Mas temos que ter humildade. Como disse alguém, é uma união de anões, os gigantes continuam no olimpo".

Marina não especificou quais seriam os gigantes, mas pelas críticas à polarização entre PT e PSDB no cenário, não deixou dúvidas sobre quais os adversários a serem batidos em 2014. Segundo a ex-senadora, quando a polarização se cristaliza, como no caso brasileiro, a oposição só vê defeitos mesmo quando os acertos são evidentes; e situação só enxerga acertos, mesmo em um cenário ruim. Este cenário, segundo a ex-senadora, leva à estagnação. "Chegou a hora de a nova república aposentar a velha república"

A política do governo federal para manter a base de apoio também foi duramente criticada pela pessebista. Dizendo que uma possível coalizão que a inclua irá governar com "os melhores de cada partido" reunidos em torno de uma discussão "programática".

Única entrevistada de um programa especial, Marina usou os três blocos para explicar os motivos que a levaram a escolher o PSB, falar das dificuldades em convencer os militantes da Rede Sustentabilidade de que este é o melhor caminho e lembrar do passado e da alfabetização tardia. Segundo Marina, a aliança informal entre os dois partidos, já que a Rede não existe de fato, ainda está sendo metabolizada pelas partes em um processo de acertar as arestas. No próximo dia 29 haverá um seminário para que as bases de PSB e Rede discutam um programa para a aliança.

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