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Aliados de Temer se articulam para barrar reajustes

Líderes parlamentares alinhados com o governo Temer estão se articulando para barrar os projetos de reajustes salariais para servidores públicos

Congresso: governo pode economizar até R$ 7,2 bilhões no ano que vem se os salários não forem reajustados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 07h44.

São Paulo - Lideranças parlamentares alinhadas ao Palácio do Planalto articulam um movimento de blindagem para barrar os projetos de reajuste dos servidores públicos que tramitam no Congresso .

Depois da atuação política que impediu a votação do projeto de reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ), a avaliação é de que já há consenso sobre a inconveniência da aprovação de reajustes num momento de crise fiscal.

O presidente do PMDB , senador Romero Jucá (RR), que foi um defensores da política de manter os reajustes acordados pela ex-presidente Dilma Rousseff, passou a adotar uma ação mais austera e defender que não é momento de votar novos ajustes.

Jucá foi um dos principais responsáveis pela articulação política que barrou a votação do aumento salarial dos ministros do Supremo, que iria gerar um efeito cascata bilionário nos Estados com a elevação do teto salarial do funcionalismo.

A justificativa de deputados e senadores simpáticos a essa medida é que, a partir de agora, o Congresso só vai aumentar gasto adicional se for para criar emprego.

As lideranças do governo dizem contar com o apoio da opinião pública para impedir o avanço dessas matérias. "Chance zero, zero, de esses projetos serem aprovados", disse o senador José Aníbal (PSDB-SP).

Essa barreira contra os aumentos envolve parlamentares do PMDB, PSDB, DEM e até de partidos do Centrão, como PSD e PP. Em alguns casos, contam até com a simpatia de integrantes da oposição.

O governo pode economizar no próximo ano R$ 7,2 bilhões, se os projetos forem rejeitados. Esse é o tamanho real da reserva que o governo incluiu na proposta de Orçamento de 2017 para bancar os reajustes que ainda não foram aprovados pelos parlamentares.

A área econômica assegura que, por ora, estão suspensos os projetos de reajustes salariais do funcionalismo público federal. Além do aumento dos salários dos ministros do STF, 13 categorias aguardam a votação dos seus aumentos.

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São Paulo - Lideranças parlamentares alinhadas ao Palácio do Planalto articulam um movimento de blindagem para barrar os projetos de reajuste dos servidores públicos que tramitam no Congresso .

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O presidente do PMDB , senador Romero Jucá (RR), que foi um defensores da política de manter os reajustes acordados pela ex-presidente Dilma Rousseff, passou a adotar uma ação mais austera e defender que não é momento de votar novos ajustes.

Jucá foi um dos principais responsáveis pela articulação política que barrou a votação do aumento salarial dos ministros do Supremo, que iria gerar um efeito cascata bilionário nos Estados com a elevação do teto salarial do funcionalismo.

A justificativa de deputados e senadores simpáticos a essa medida é que, a partir de agora, o Congresso só vai aumentar gasto adicional se for para criar emprego.

As lideranças do governo dizem contar com o apoio da opinião pública para impedir o avanço dessas matérias. "Chance zero, zero, de esses projetos serem aprovados", disse o senador José Aníbal (PSDB-SP).

Essa barreira contra os aumentos envolve parlamentares do PMDB, PSDB, DEM e até de partidos do Centrão, como PSD e PP. Em alguns casos, contam até com a simpatia de integrantes da oposição.

O governo pode economizar no próximo ano R$ 7,2 bilhões, se os projetos forem rejeitados. Esse é o tamanho real da reserva que o governo incluiu na proposta de Orçamento de 2017 para bancar os reajustes que ainda não foram aprovados pelos parlamentares.

A área econômica assegura que, por ora, estão suspensos os projetos de reajustes salariais do funcionalismo público federal. Além do aumento dos salários dos ministros do STF, 13 categorias aguardam a votação dos seus aumentos.

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