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Aliados de Aécio assumem secretarias no governo Cabral

Dois aliados do candidato tucano assumiram as secretarias deixadas pelo PT, depois do rompimento com o PMDB no Estado

Governador do Rio, Sergio Cabral: no mesmo dia da entrada no governo Cabral, o Solidariedade anunciou apoio à candidatura do vice-governador ao Palácio Guanabara (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 19h27.

Rio - Nomeados pelo governador Sérgio Cabral , dois aliados do candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves , assumiram as secretarias deixadas pelo PT, depois do rompimento com o PMDB no Estado. O novo secretário do Ambiente é o ex-deputado Indio da Costa, do PSD, candidato a vice-presidente de José Serra (PSDB) nas eleições de 2010. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos foi entregue ao deputado estadual Pedro Fernandes, do Solidariedade.

No mesmo dia da entrada no governo Cabral, o Solidariedade anunciou nesta segunda-feira, 3, apoio à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao Palácio Guanabara. Em carta enviada ao governador, o presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), elogiou o "trabalho incansável" de Pezão e aproveitou para reiterar o apoio a Aécio. Paulinho prometeu "propagar" a candidatura do tucano no Rio.

"Decidimos aceitar o convite (de integrar o governo Cabral) para participar do projeto, que ultrapassa os limites da administração, cientes de que (...) será respeitada a nossa opção, conhecida de público, de apoiar e propagar agora pelo Estado do Rio de Janeiro, como fazemos por todo o Brasil, o projeto de País construído pelo senador Aécio Neves", diz Paulinho na carta a Cabral.

O novo secretário de Assistência Social reforçou a estratégia. "A prioridade do Solidariedade é a eleição de Aécio. Vou trabalhar por uma junção entre o PMDB do Rio e Aécio", afirmou Pedro Fernandes, que prometeu dar continuidade ao trabalho do antecessor, o petista Zaqueu Teixeira.

Fernandes terá um mandato relâmpago, de apenas dois meses. Em abril, vai deixar o governo para disputar a reeleição na Assembleia Legislativa. Indio da Costa evitou falar em prazo e disse não ter decidido se disputará um cargo eletivo em outubro. "Essa minha gestão pode ser considerada, modéstia à parte, o período em que a secretaria mais vai executar coisas por segundo, se depender de mim", brincou o substituto do petista Carlos Minc.

Embora ainda não tenha formalizado, o PSD também fechará aliança com Pezão, que assume o lugar de Cabral no início de abril. "A tendência é de apoio a Pezão. O que está por trás de tudo isso é a preocupação de que o Rio de Janeiro não ande para trás", afirmou Indio, em referência indireta às candidaturas do ex-governador Anthony Garotinho (PR) e do senador Lindbergh Farias (PT).

Apesar da aproximação com os aliados de Aécio Neves, Cabral garantiu na semana passada que fará campanha pela reeleição de Dilma Rousseff e que o palanque de Pezão estará aberto à presidente. "Embora o governador Sérgio Cabral caminhe com o PT no plano nacional, ele respeitou que eu apoie Aécio", afirmou o novo secretário do Ambiente. Segundo Indio, o PSD-RJ não seguirá a orientação do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, de apoio a Dilma.

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Rio - Nomeados pelo governador Sérgio Cabral , dois aliados do candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves , assumiram as secretarias deixadas pelo PT, depois do rompimento com o PMDB no Estado. O novo secretário do Ambiente é o ex-deputado Indio da Costa, do PSD, candidato a vice-presidente de José Serra (PSDB) nas eleições de 2010. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos foi entregue ao deputado estadual Pedro Fernandes, do Solidariedade.

No mesmo dia da entrada no governo Cabral, o Solidariedade anunciou nesta segunda-feira, 3, apoio à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao Palácio Guanabara. Em carta enviada ao governador, o presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), elogiou o "trabalho incansável" de Pezão e aproveitou para reiterar o apoio a Aécio. Paulinho prometeu "propagar" a candidatura do tucano no Rio.

"Decidimos aceitar o convite (de integrar o governo Cabral) para participar do projeto, que ultrapassa os limites da administração, cientes de que (...) será respeitada a nossa opção, conhecida de público, de apoiar e propagar agora pelo Estado do Rio de Janeiro, como fazemos por todo o Brasil, o projeto de País construído pelo senador Aécio Neves", diz Paulinho na carta a Cabral.

O novo secretário de Assistência Social reforçou a estratégia. "A prioridade do Solidariedade é a eleição de Aécio. Vou trabalhar por uma junção entre o PMDB do Rio e Aécio", afirmou Pedro Fernandes, que prometeu dar continuidade ao trabalho do antecessor, o petista Zaqueu Teixeira.

Fernandes terá um mandato relâmpago, de apenas dois meses. Em abril, vai deixar o governo para disputar a reeleição na Assembleia Legislativa. Indio da Costa evitou falar em prazo e disse não ter decidido se disputará um cargo eletivo em outubro. "Essa minha gestão pode ser considerada, modéstia à parte, o período em que a secretaria mais vai executar coisas por segundo, se depender de mim", brincou o substituto do petista Carlos Minc.

Embora ainda não tenha formalizado, o PSD também fechará aliança com Pezão, que assume o lugar de Cabral no início de abril. "A tendência é de apoio a Pezão. O que está por trás de tudo isso é a preocupação de que o Rio de Janeiro não ande para trás", afirmou Indio, em referência indireta às candidaturas do ex-governador Anthony Garotinho (PR) e do senador Lindbergh Farias (PT).

Apesar da aproximação com os aliados de Aécio Neves, Cabral garantiu na semana passada que fará campanha pela reeleição de Dilma Rousseff e que o palanque de Pezão estará aberto à presidente. "Embora o governador Sérgio Cabral caminhe com o PT no plano nacional, ele respeitou que eu apoie Aécio", afirmou o novo secretário do Ambiente. Segundo Indio, o PSD-RJ não seguirá a orientação do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, de apoio a Dilma.

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