Aliados afirmam que Temer terá apoio do Congresso
Desde cedo o Senado realiza sessão extraordinária que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 16h55.
Em um dia movimentado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, deputados aliados se reúnem com o vice-presidente Michel Temer e afirmam que, caso Dilma Rousseff seja afastada da Presidência na votação de hoje (11) do Senado , ele terá apoio da maioria do Congresso Nacional para governar o país e aprovar as medidas necessárias para o país.
Desde cedo o Senado realiza sessão extraordinária que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Caso a maioria decida pelo afastamento, a presidente será notificada e afastada por até 180 dias.
Ao chegar ao Palácio do Jaburu, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) informou que, uma vez que Câmara e Senado aprovem o processo de impeachment de Dilma, dificilmente os parlamentares não darão sustentação a um governo Temer.
“O Congresso, depois do impeachment, dificilmente não dará sustentação. Por que fizeram o impeachment se não para colocar um governo que tem de ter o apoio da maioria? E não é uma maioria qualquer. Dois terços [da Câmara] votaram pelo afastamento dela [da presidente Dilma Rousseff], tal como vai ocorrer hoje no Senado. Não tenho dúvida de que a sociedade brasileira vai exigir e o Congresso vai cumprir com o apoio ao governo”, acrescentou Freire.
O deputado Danilo Forte (PSB-CE) afirmou não ter dúvidas de que Temer contará com apoio necessário no Congresso Nacional e poderá aprovar matérias que garantam que o país volte a ter uma economia aquecida e reduza a inflação.
“Acho que fora algumas posturas sectárias, presas ao passado, temos a compreensão de que a quase absoluta unanimidade do Congresso Nacional tem a preocupação de corresponder ao que o povo brasileiro quer. Então, o presidente Michel Temer terá facilidade na tramitação das matérias, principalmente porque o espírito público tem de estar acima das pretensões pessoais e individuais dos parlamentares”, destacou Forte.
Desde o início da manhã, o vice-presidente Michel Temer mantém as articulações das últimas semanas sobre a composição da equipe de governo para o caso de assumir a Presidência.
Próximo do horário do almoço, ele deixou o Palácio do Jaburu e foi à residência de José Sarney, ex-senador e ex-presidente da República.
Ao longo do dia, Temer vem recebendo deputados da bancada do PMDB de Minas Gerais e aliados, entre eles o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
Em um dia movimentado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, deputados aliados se reúnem com o vice-presidente Michel Temer e afirmam que, caso Dilma Rousseff seja afastada da Presidência na votação de hoje (11) do Senado , ele terá apoio da maioria do Congresso Nacional para governar o país e aprovar as medidas necessárias para o país.
Desde cedo o Senado realiza sessão extraordinária que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Caso a maioria decida pelo afastamento, a presidente será notificada e afastada por até 180 dias.
Ao chegar ao Palácio do Jaburu, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) informou que, uma vez que Câmara e Senado aprovem o processo de impeachment de Dilma, dificilmente os parlamentares não darão sustentação a um governo Temer.
“O Congresso, depois do impeachment, dificilmente não dará sustentação. Por que fizeram o impeachment se não para colocar um governo que tem de ter o apoio da maioria? E não é uma maioria qualquer. Dois terços [da Câmara] votaram pelo afastamento dela [da presidente Dilma Rousseff], tal como vai ocorrer hoje no Senado. Não tenho dúvida de que a sociedade brasileira vai exigir e o Congresso vai cumprir com o apoio ao governo”, acrescentou Freire.
O deputado Danilo Forte (PSB-CE) afirmou não ter dúvidas de que Temer contará com apoio necessário no Congresso Nacional e poderá aprovar matérias que garantam que o país volte a ter uma economia aquecida e reduza a inflação.
“Acho que fora algumas posturas sectárias, presas ao passado, temos a compreensão de que a quase absoluta unanimidade do Congresso Nacional tem a preocupação de corresponder ao que o povo brasileiro quer. Então, o presidente Michel Temer terá facilidade na tramitação das matérias, principalmente porque o espírito público tem de estar acima das pretensões pessoais e individuais dos parlamentares”, destacou Forte.
Desde o início da manhã, o vice-presidente Michel Temer mantém as articulações das últimas semanas sobre a composição da equipe de governo para o caso de assumir a Presidência.
Próximo do horário do almoço, ele deixou o Palácio do Jaburu e foi à residência de José Sarney, ex-senador e ex-presidente da República.
Ao longo do dia, Temer vem recebendo deputados da bancada do PMDB de Minas Gerais e aliados, entre eles o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.