Aliado de Cunha tentar adiar sessão mas presidente nega
No aditamento, Cunha pede que o processo de cassação volte ao Conselho de Ética para que ele seja julgado como deputado, e não como presidente da Câmara
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 16h11.
Brasília - Já no início da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que julga recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre seu processo de cassação , a tropa de choque do peemedebista tentou adiar a sessão.
O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), contudo, negou a solicitação.
O pedido de vistas foi feito por Carlos Marun (PMDB-MS) e recebeu apoio de João Carlos Bacelar (PR-BA). Serraglio logo afastou a possibilidade. "É mais para não criar mais uma celeuma", disse, respondendo que não cabia vista. "Neste momento não cabe".
No aditamento ao recurso que será analisado hoje, Cunha pede que o processo de cassação contra seu nome volte ao Conselho de Ética, onde já teve admissibilidade aprovada, para que o peemedebista seja julgado como deputado, e não como presidente da Câmara, cargo que ele não ocupa mais, já que renunciou.
Protesto
Cunha já chegou à CCJ. Ao descer do carro, não quis falar com a imprensa. Apenas respondeu "claro" quando questionado se estava seguro de sua defesa.
Antes de entrar no prédio, foram ouvidos gritos de "bandido" e "canalha". Sozinho, o peemedebista esperou por alguns minutos na parte da frente do plenário, até que foi recebido pelo presidente do colegiado, Osmar Serraglio.
Brasília - Já no início da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que julga recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre seu processo de cassação , a tropa de choque do peemedebista tentou adiar a sessão.
O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), contudo, negou a solicitação.
O pedido de vistas foi feito por Carlos Marun (PMDB-MS) e recebeu apoio de João Carlos Bacelar (PR-BA). Serraglio logo afastou a possibilidade. "É mais para não criar mais uma celeuma", disse, respondendo que não cabia vista. "Neste momento não cabe".
No aditamento ao recurso que será analisado hoje, Cunha pede que o processo de cassação contra seu nome volte ao Conselho de Ética, onde já teve admissibilidade aprovada, para que o peemedebista seja julgado como deputado, e não como presidente da Câmara, cargo que ele não ocupa mais, já que renunciou.
Protesto
Cunha já chegou à CCJ. Ao descer do carro, não quis falar com a imprensa. Apenas respondeu "claro" quando questionado se estava seguro de sua defesa.
Antes de entrar no prédio, foram ouvidos gritos de "bandido" e "canalha". Sozinho, o peemedebista esperou por alguns minutos na parte da frente do plenário, até que foi recebido pelo presidente do colegiado, Osmar Serraglio.