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Alerj desvincula protestos de ataques a prédios históricos

Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro lamentou os ataques feitos ao prédio da instituição e garantiu que foi um ato isolado


	Manifestantes colocam fogo em latas de lixo em protesto nesta segunda feira, 17, nas ruas do centro do Rio de Janeiro: presidente da Alerj lamentou depredação em prédios históricos do centro da cidade
 (Tomaz Silva/ABr)

Manifestantes colocam fogo em latas de lixo em protesto nesta segunda feira, 17, nas ruas do centro do Rio de Janeiro: presidente da Alerj lamentou depredação em prédios históricos do centro da cidade (Tomaz Silva/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 12h58.

Rio de Janeiro - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Mello, lamentou nesta terça-feira os ataques feitos na véspera ao prédio da instituição, no centro da cidade, garantindo que foi um ato isolado em meio ao movimento que acontece em todo o Brasil.

"Protesto foi feito na (Avenida) Rio Branco. Na Assembleia Legislativa eu nego a nomenclatura de protesto. Aqui foi vandalismo. Se você pegar 100 mil pessoas e pegar o quantitativo daqui, é até desonesto", disse o deputado estadual do PMDB, em entrevista coletiva.

Mello lamentou que a sede da Alerj, assim como outros prédios históricos da região, tenha sido depredada e pichada. "Vamos pensar, ainda estamos esperando posição da Polícia Civil nas investigações", explicou. A estimativa é que o prejuízo apenas na sede da Assembleia chegue aos R$ 2 milhões.

O presidente do legislativo fluminense ainda garantiu que a casa que lidera não está alheia as reivindicações e aos interesses populares. "A Alerj tem demonstrado uma interação com a sociedade civil. Temos deputados de diversas correntes ideológicas presidindo importantes comissões", afirmou Mello, citando casos com a CPI das Milícias e a CPI do Propinoduto.

Além disso, o deputado garantiu que a Assembleia Legislativa já funciona normalmente nesta terça-feira, e seguirá desta mesma forma durante a semana, inclusive na quinta-feira, quando novos protestos estão programados.

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