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Alerj aprova veto de Pezão que mantém seu salário sem corte

A medida havia sido proposta pelo próprio Pezão, no auge da crise financeira do estado, como medida moralizadora

Pezão: o próprio chefe do Executivo se arrependeu e decidiu vetar a lei que havia proposto (Agência Brasil/Agência Brasil)

Pezão: o próprio chefe do Executivo se arrependeu e decidiu vetar a lei que havia proposto (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 21h52.

Deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) mantiveram, nesta quarta-feira (30), veto do governador Luiz Fernando Pezão que garante a não redução em 30% de seu próprio salário e do vice-governador, Francisco Dornelles.

A medida havia sido proposta pelo próprio Pezão, no auge da crise financeira do estado, como medida moralizadora, mas depois o próprio chefe do Executivo se arrependeu e decidiu vetar a lei que havia proposto.

Pezão argumentou que várias propostas de contingência sugeridas por ele não foram aprovadas pela assembleia, o que era condição prévia para a redução de seu salário, que serve como teto no estado, balizando a remuneração de outros altos funcionários públicos.

Para um veto ser derrubado, são necessários pelo menos 36 votos favoráveis. No entanto, a proposta que limitaria também os salários de secretários e subsecretários, teve 26 votos contra a derrubada do veto e 21 a favor, com uma abstenção.

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