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Alegando suspeita de Covid, Pazuello comunica que não vai depor em CPI

Ex-ministro diz que teve contato com pessoas com suspeita de covid e por isso, não pode comparecer ao Senado

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: inquérito foi aberto em 25 de janeiro e tem 60 dias para ser concluído (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello: inquérito foi aberto em 25 de janeiro e tem 60 dias para ser concluído (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 4 de maio de 2021 às 10h45.

Última atualização em 4 de maio de 2021 às 16h35.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello não vai comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 nesta quarta-feira, 5, para quando estava marcado seu depoimento. Ele informou que teve contato com duas pessoas com suspeita de covid-19 nos últimos dias e, por isso, não poderá participar de forma presencial.

A comissão ainda não decidiu a nova data para o depoimento de Pazuello, mas a tendência é que não mantenha a oitiva de forma virtual. Muitos senadores acreditam que essa solução poderia prejudicar a qualidade o depoimento. Além disso, todos os outros ex-ministros e o atual, Marcelo Queiroga, serão ouvidos presencialmente.

Pazuello já foi diagnosticado com covid-19 em outubro de 2020, mas isso não elimina o risco de reinfecção. À época, ele chegou a ser internado no Hospital das Forças Armadas (HFA).

Os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich prestam depoimentos nesta terça-feira, 4, à CPI. Estão previstas para quinta-feira, 6, as oitivas do atual ministro, Marcelo Queiroga, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

A CPI foi instalada em 27 de abril, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinar a abertura. Mandetta é o primeiro a ser ouvido pela comissão.

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