Aldo Rebelo pede que não haja pânico devido protestos
O ministro de Esporte afirmou que não se deve ter nenhum tipo de pânico devido aos protestos que hoje acontecem no país contra a Copa
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h54.
Brasília - O ministro de Esporte do Brasil, Aldo Rebelo , afirmou que "não se deve ter nenhum tipo de pânico" devido aos protestos que nesta quinta-feira acontecem no país contra a Copa do Mundo e voltou a garantir a segurança durante o evento.
"Ninguém pode matar, agredir ou depredar em manifestações, mas o protesto pacífico é legítimo e não tem que haver preocupações com isso", declarou o ministro durante um pronunciamento a uma comissão do Senado.
Rebelo foi perguntado sobre as manifestações que diversos movimentos sociais realizam nesta quinta-feira em pelo menos 15 cidades do país contra o alto gasto público da Copa que começará no dia 12 de junho, que se misturaram com greves e protestos em reivindicação de melhores serviços.
"Por isso que vi, são reivindicações específicas de grupos de trabalhadores, mas nada relacionado com a Copa", disse Rebelo, apesar da própria convocação das manifestações inclui a rejeição ao grande evento do futebol mundial e ao investimento público no evento.
O ministro reiterou que sempre que as manifestações mantiverem um caráter pacífico serão permitidas, mas insistiu que aquelas que se tornarem violentas serão reprimidas.
"A violência não pode ser tolerada. Em um Estado de Direito, a ordem democrática precisa ser defendida", argumentou.
Rebelo insistiu que o Brasil está em condições de organizar um dos melhores Mundiais já realizados e garantiu que o país "estará à altura das melhores expectativas".
Ele afirmou que "não se deve ter nenhum tipo de pânico" em relação à segurança das seleções, delegações e os cerca de 600 mil estrangeiros que são esperados para a Copa.
As manifestações previstas para hoje são parte de um calendário de protestos que os movimentos sociais pretendem manter durante o próprio Mundial, que começará no dia 12 de junho e terminará em 13 de julho.
Os protestos são uma extensão das maciças manifestações que, em junho do ano passado, tomaram as ruas de todo o país no meio da Copa das Confederações, evento da Fifa anterior à Copa.