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Aldo defende liberação de bebida alcoólica nos estádios

Durante o evento esportivo, que terá início no dia 12 de junho, a comercialização será permitida

Aldo Rebelo: ele disse que permissão não iria ferir nenhum princípio da Constituição brasileira (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 15h38.

Brasília - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo , defendeu nesta quinta-feira que a venda de bebidas alcoólicas em estádios brasileiros seja liberada depois da Copa do Mundo.

Durante o evento esportivo, que terá início no dia 12 de junho, a comercialização será permitida. "Eu não vejo sentido em proibir dentro dos estádios, em recinto privado, algo que as pessoas fazem legalmente e publicamente nos bares e restaurantes ou privadamente em suas casas", afirmou.

Em audiência pública no Senado, o ministro questionou a legislação que normatiza o tema e disse que a permissão não iria ferir nenhum princípio da Constituição brasileira.

Ele afirmou não saber o motivo de a CBF ter assinado um Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público em 2008, que abriu caminho para a proibição.

A norma foi posteriormente incorporada no Estatuto do Torcedor, também questionado por Aldo.

"(A proibição aparece) depois, de forma ambígua, porque a legislação não é muito clara no próprio Estatuto do Torcedor", disse.

A lei veda o porte de objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência durante os jogos.

O ministro defende que a venda seja permitida em espaços reservados aos bares e restaurantes nos estádios, com restrição de consumo nas arquibancadas.

Segundo ele, a liberação seria uma forma de conseguir retorno financeiro aos grandes empreendimentos construídos para a Copa do Mundo.

"Como a operadora do estádio vai obter uma renda com a concessão de um bar que não pode vender cerveja, que não pode vender bebida?", questionou.

Aldo Rebelo citou outros países, que permitem a venda de bebidas, como a Inglaterra e os Estados Unidos.

"Recentemente, eu vi num estádio dos Estados Unidos o próprio presidente Barack Obama portando um grande copo de cerveja com a família e com outros espectadores", afirmou.

"A comercialização de bebidas nos estádios diz respeito à liberdade das pessoas que frequentam. Num dia tem um jogo do Grêmio e do Internacional, e não pode vender bebida. No outro dia tem um show da Madonna e pode vender qualquer bebida. Eu acho uma coisa inexplicável", disse o ministro.

São Paulo - Os estádios da Copa podem ter custado 8 bilhões de reais - três vezes mais que o previsto - mas os jogadores da série A do Campeonato Brasileiro de 2013 parecem ter gostado dos novos locais de trabalho: das 19 arenas utilizadas na competição no ano passado, as três melhores são aquelas (re)construídas para o Mundial , na avaliação de quem está nos gramados. O Maracanã é o preferido: 97% dos jogadores dão notas que vão de 8 a 10 para ele. A nota média ficou em 9,4. No outro lado da lista, aparecem estádios pequenos que não passaram por reformas de vulto, como Canindé (SP) e Vila Capanema (PR). A pesquisa foi feita pelo Datafolha e encomendado pela Odebrecht Properties. Foram entrevistados 286 jogadores e 6 técnicos dos 20 clubes que disputaram o Brasileirão, sendo 14 atletas em média por time. As respostas foram dadas nos centros de treinamento entre os últimos meses de dezembro e janeiro. As notas consideram apenas os jogadores que conhecem cada estádio. Ou seja, quem não jogou no novo Mineirão, por exemplo, não opinou. Este dado pode ser conferido no ranking . Os estádios da Copa que ainda faltam ser inaugurados, claro, não estão na lista. Confira a seguir as arenas que oferecem as melhores condições de trabalho para os jogadores.
  • 2. 1º Maracanã (RJ) – 9,4

    2 /12(REUTERS/Ricardo Moraes)

  • Veja também

    Rio de Janeiro Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram no novo Maracanã Quantos dão nota de 8 a 10: 97%

    Nota média: 9,4

  • 3. 3º Arena Fonte Nova (BA) – 9,2

    3 /12(Ricardo Correa/EXAME.com)

  • Salvador Dos atletas da série A, 26% nunca jogaram na nova Fonte Nova Quantos dão nota de 8 a 10: 95%

    Nota média: 9,2

  • 4. 4º Morumbi (SP) – 9

    4 /12(MIGUEL SCHINCARIOL/Placar)

    São Paulo Dos atletas da série A, 16% nunca jogaram no estádio do São Paulo Quantos dão nota de 8 a 10: 89%

    Nota média: 9

  • 5. 5º Arena Pernambuco (PE) – 8,8

    5 /12(REUTERS/Helder Tavares)

    Recife Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram na nova Arena Pernambuco Quantos dão nota de 8 a 10: 88%

    Nota média: 8,8

  • 6. 6º Mané Garrincha (DF) – 8,8

    6 /12(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

    Brasília Dos atletas da série A, 47% nunca jogaram no novo Mané Garrincha Quantos dão nota de 8 a 10: 84%

    Nota média: 8,8

  • 7. 8º Pacaembu (SP) – 8,6

    7 /12(Wikimedia Commons)

    São Paulo Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram no Pacaembu Quantos dão nota de 8 a 10: 83%

    Nota média: 8,6

  • 8. 10º Vila Belmiro (SP) – 8,1

    8 /12(Wikimedia Commons)

    Santos Dos atletas da série A, 17% nunca jogaram no estádio do Santos Quantos dão nota de 8 a 10: 69%

    Nota média: 8,1

  • 9. 12º Couto Pereira (PR) – 7,5

    9 /12(Leonardo Stabile / Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

    Curitiba Dos atletas da série A, 18% nunca jogaram no estádio do Coritiba Quantos dão nota de 8 a 10: 50%

    Nota média: 7,5

  • 10. 14º Heriberto Hulse (SC) – 7

    10 /12(Fejuncor / Wikimedia Commons)

    Criciúma Dos atletas da série A, 30% nunca jogaram no estádio do Criciúma Quantos dão nota de 8 a 10: 36%

    Nota média: 7

  • 11. 19º Vila Capanema (PR) – 5,8

    11 /12(Fabiowerlang / Wikimedia Commons)

    Curitiba Dos atletas da série A, 33% nunca jogaram no estádio do Paraná Clube Quantos dão nota de 8 a 10: 19%

    Nota média: 5,8

  • 12. Agora, confira as dificuldades vividas por cada arena do Mundial

    12 /12(Buda Mendes/Getty Images)

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