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Alckmin: Todos querem Bolsonaro no 2º turno porque perde para qualquer um

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, mostra Bolsonaro como líder nas intenções de voto ao Palácio do Planalto no cenário sem o ex-presidente Lula

Alckmin: Candidato minimizou seu desempenho no levantamento (Adriano Machado/Reuters)

Alckmin: Candidato minimizou seu desempenho no levantamento (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2018 às 18h59.

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que "todo mundo" quer disputar o segundo turno das eleições contra o Jair Bolsonaro, adversário do PSL, porque ele "perde para qualquer um".

"O que todo mundo quer é o Bolsonaro no segundo turno, porque ele perde para qualquer um. Agora vamos trabalhar para chegar ao segundo turno e vamos chegar", disse Alckmin a jornalistas.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, mostra Bolsonaro como líder nas intenções de voto ao Palácio do Planalto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas nas simulações de segundo turno o deputado perde em vários possíveis confrontos, inclusive para o tucano.

Líder nas pesquisas e preso desde abril, o petista deve ter a candidatura ao Palácio do Planalto barrada pela Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP).

Alckmin --que fechou a maior aliança partidária para outubro, com nove partidos-- minimizou seu desempenho no levantamento. Na sondagem com a presença de Lula, registrou 6 por cento e sem o ex-presidente, 9 por cento.

"A campanha vai começar mesmo dia 31, quando começa o horário do rádio e na televisão. Estamos otimistas para chegar ao segundo turno", disse ele, que cumpriu agenda no interior do Tocantins.

O tucano afirmou que vai trabalhar para chegar ao segundo turno e citou o fato de que os números de pesquisas em Tocantins a 15 dias de uma votação se mostraram muito diferentes do resultado da eleição.

Alckmin disse que acredita na campanha e no julgamento dos eleitores. "Política você não obriga, você conquista", disse.

 

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