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Alckmin sinaliza rapidez para novo edital do Rodoanel

A assinatura do contrato ocorreu após especulações se o Grupo Bertin, vencedor da concessão, teria condições de levar adiante os dois trechos da rodovia

O governador Alckmin assinou o contrato para a construção do trecho leste e para a gestão da concessão do trecho sul do Rodoanel (Milton Michida/DIVULGAÇÃO)

O governador Alckmin assinou o contrato para a construção do trecho leste e para a gestão da concessão do trecho sul do Rodoanel (Milton Michida/DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 18h46.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que os estudos do trecho norte do Rodoanel da capital paulista estão sendo concluídos. Segundo Alckmin, o modelo de concessão deve ser definido em breve, o que permitirá o lançamento do seu edital. "Esperamos em breve concluir os estudos do trecho norte e o enviar ao PED" (Programa Estadual de Desestatização), afirmou.

Nesta manhã, no Palácio dos Bandeirantes, o governador assinou o contrato para a construção do trecho leste e para a gestão da concessão do trecho sul do Rodoanel. Também estava presente no evento o secretário estadual de Logística e Transporte, Saulo de Castro.

A assinatura do contrato ocorreu após muitas especulações sobre se o Grupo Bertin, vencedor da concessão, teria de fato condições financeiras de levar adiante a concessão dos dois trechos do Rodoanel. Há uma semana, no dia 3 de março, o grupo depositou o pagamento de R$ 389 milhões referente à outorga (valor pago ao Estado pelo direito de operar a estrada). O Bertin havia pedido a prorrogação de 30 dias, prevista em lei, para realizar o pagamento.

Por meio do consórcio SPMar, formado pelas empresas Contern e Cibe, de sua propriedade, o grupo Bertin venceu o leilão realizado em novembro do ano passado com uma proposta de tarifa no valor de R$ 2,1991 (o que representou um deságio de 63%). Até o pedágio começar a ser cobrado, o valor ainda pode ser corrigido pela inflação, segundo as regras do contrato.

De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), agora a empresa terá seis meses para efetuar melhorias e manutenção no trecho sul. Entre as obras previstas estão ajustes na pavimentação, sinalização e iluminação. Só depois de feito isso é que a concessionária poderá começar a cobrar pedágio nesse trecho.

O início das obras para construção do trecho leste ainda depende de desapropriações e deve começar em, no máximo, seis meses. Juntas, as duas rodovias exigirão investimentos de aproximadamente R$ 5,5 bilhões.

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