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Alckmin pede punição se processo confirmar esquema da Alstom

Os dirigentes da multinacional e lobistas são acusados de pagar R$ 23,3 milhões para conseguir aditivo em contrato para fornecimento de equipamentos

Alstom: os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro teriam ocorrido, segundo o MPF, entre 1998 e 2003, nos governos Mario Covas e Geraldo Alckmin (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 15h33.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , disse hoje (19) , na capital paulista, que as apurações na Justiça contra 11 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de corrupção da multinacional francesa Alstom para obter privilégios na estatal Eletropaulo devem ser efetivas e, se ficar comprovada qualquer irregularidade, os responsáveis devem ser punidos exemplarmente.

“Nenhum deles [entre os 11 processados] hoje pertence ao governo nem tem nenhuma relação com o governo, e nós estamos fazendo toda colaboração para se buscar a verdade. Se houver qualquer confirmação, [deve haver] punição exemplar e ressarcimento ao estado”, ressaltou.

A Justiça Federal em São Paulo aceitou ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) e abriu processo contra 11 acusados de envolvimento no suposto esquema de pagamento de propinas da multinacional a agentes públicos de estatais de energia do governo paulista.

Os dirigentes da multinacional e lobistas são acusados de pagar R$ 23,3 milhões para conseguir um aditivo em contrato para fornecimento de equipamentos para três subestações de energia.

Os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro teriam ocorrido, segundo o MPF, entre 1998 e 2003, nos governos Mario Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

Os réus negam corrupção no contrato.

Sobre o ex-secretário e atual vereador Andrea Matarazzo (PSDB), que está sendo investigado separadamente, Alckmin disse que o vereador ainda não tem nenhum processo, mas se colocou à disposição para esclarecer qualquer dúvida.

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“Nenhum deles [entre os 11 processados] hoje pertence ao governo nem tem nenhuma relação com o governo, e nós estamos fazendo toda colaboração para se buscar a verdade. Se houver qualquer confirmação, [deve haver] punição exemplar e ressarcimento ao estado”, ressaltou.

A Justiça Federal em São Paulo aceitou ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) e abriu processo contra 11 acusados de envolvimento no suposto esquema de pagamento de propinas da multinacional a agentes públicos de estatais de energia do governo paulista.

Os dirigentes da multinacional e lobistas são acusados de pagar R$ 23,3 milhões para conseguir um aditivo em contrato para fornecimento de equipamentos para três subestações de energia.

Os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro teriam ocorrido, segundo o MPF, entre 1998 e 2003, nos governos Mario Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

Os réus negam corrupção no contrato.

Sobre o ex-secretário e atual vereador Andrea Matarazzo (PSDB), que está sendo investigado separadamente, Alckmin disse que o vereador ainda não tem nenhum processo, mas se colocou à disposição para esclarecer qualquer dúvida.

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