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Alckmin pede empenho para unificação do ICMS

Governador de São Paulo disse estar preocupado com impacto de projetos em aprovação no Congresso nas contas do Estado


	Alckmin: Governador de São Paulo disse estar preocupado com impacto que tramitam no Congresso nas contas do Estado
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Alckmin: Governador de São Paulo disse estar preocupado com impacto que tramitam no Congresso nas contas do Estado (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2015 às 16h15.

São Paulo - No café da manhã realizado na semana passada no Palácio dos Bandeirantes com os deputados federais da bancada paulista, além da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP), recém desfiliada do PT, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou da preocupação com os projetos em tramitação no Congresso e os impactos que eles poderão ter nas contas do Estado.

Um dos principais pontos defendidos pelo governador de São Paulo no encontro, foi a defesa para a unificação do ICMS, que na prática colocaria fim à guerra fiscal, informou ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que participou da reunião.

A despeito de integrar o maior partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a reivindicação de Alckmin é a mesma defendida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pela maioria dos representantes do Conselho de Política Fazendária (Confaz).

A reforma do ICMS foi uma das primeiras agendas retomadas por Levy, ao assumir o principal posto econômico na gestão petista.

Na avaliação do ministro e dos gestores estaduais, o País não pode esperar mais por essa reforma, pois em tempos de crise econômica, os investidores necessitam de maior clareza e transparência nas regras.

A reforma prevê a redução gradual das alíquotas, num prazo de oito anos, e a unificação em 4%.

No encontro com a bancada federal, Alckmin também demonstrou preocupação com o ritmo acelerado da tramitação dos projetos no parlamento e pediu que os deputados ficassem atentos para as matérias que estão sendo colocadas em pauta, a fim de que as que impactem negativamente as contas do Estado sejam amplamente discutidas.

"Apesar da preocupação, não acredito que o governador tenha criticado Cunha (presidente da Câmara/PMDB-RJ), até porque os dois já demonstraram muita sintonia na visita que ele (Cunha) fez no mês passado ao Estado", disse Mara Gabrilli.

A deputada disse ainda que a senadora Marta Suplicy, única representante do Senado no encontro, porque os outros dois senadores por São Paulo, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, estavam com agenda de compromissos em Brasília e não puderam comparecer, sugeriu que os parlamentares se unissem na defensa em prol de mais recursos para São Paulo.

"Marta estava muito engajada e se sentou entre o governador e o vice, Márcio França (PSB)", disse a deputada tucana.

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