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Alckmin nega ligação entre PCC e ataque à base policial

Governador nega que ataque à guarda civil metropolitana em Santo André durante a madrugada esteja relacionado ao crime organizado

Crise do partido já afeta gestão de Geraldo Alckmin em São Paulo (Milton Michida/Gov de SP)

Crise do partido já afeta gestão de Geraldo Alckmin em São Paulo (Milton Michida/Gov de SP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h45.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou hoje que os ataques a bases policias do Estado de São Paulo, efetuados durante a madrugada, tenham relação com a onda de atos criminosos deflagrada em maio de 2006 pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Uma base da Guarda Civil Metropolitana de Santo André, no ABC paulista, e uma base da Polícia Militar (PM) na região do Parque Novo Mundo, zona norte de São Paulo, foram alvejadas. Tanto os ataques de hoje como os de 2006 ocorreram próximos ao Dia das Mães.

"A informação da Secretaria de Segurança Pública é de que não houve nenhuma relação com nenhum outro episódio", disse o governador. O tucano fez as afirmações após participar da abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista.

O governador preferiu não comentar o resultado de relatório divulgado hoje pela ONG Justiça Global e pela Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard. O estudo, intitulado "São Paulo sob Achaque: Corrupção, Crime Organizado e Violência Institucional em Maio de 2006", aponta que achaques de policiais a criminosos foram um dos responsáveis pela série de ataques de maio de 2006. "Não li o relatório, então eu me permito não comentá-lo", disse o governador.

A pesquisa aponta que a corrupção policial e a transferência em massa de líderes do PCC para penitenciárias de segurança máxima no interior também contribuíram para a ocorrência dos ataques.

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