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Alckmin nega acordo com líder de facção

"Lamento que o 'O Estado de S. Paulo' tenha desinformado seus leitores, quem estabelece Regime Disciplinar Diferenciado, não é o Executivo, é o Judiciário"

Geraldo Alckmin nega acordo com PCC em 2006 e critica o jornal "O Estado de S. Paulo" (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 10h22.

Sorocaba - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou o jornal O Estado de S. Paulo ao negar que o governo paulista tenha feito acordo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) para cessar os ataques a policiais em 2006. Ele disse que a reportagem "desinforma o leitor".

Depoimento de um delegado da Polícia Civil, obtido pela reportagem, mostra que representantes da cúpula do governo estadual fizeram um acordo com o chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para pôr fim à onda de ataques da facção criminosa no Estado, em maio de 2006.

Em Sorocaba, no interior do Estado, para a entrega de viaturas ao Corpo de Bombeiros, junto com o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, Alckmin disse que não era o governador na época dos ataques - ele havia renunciado para concorrer à Presidência da República e deixou o governo do Estado com seu vice na época, Claudio Lembo.

RDD

"São Paulo não tem acordo nenhum com o crime. Até lamento que o jornal 'O Estado de S. Paulo' tenha desinformado seus leitores, porque quem estabelece Regime Disciplinar Diferenciado, o RRD, não é o Executivo, é o Judiciário. Quem diz se determinado líder do crime fica 30 dias, 90 dias ou um ano (isolado) é o Judiciário, não o governo."

Alckmin se referia a outra reportagem publicada na terça-feira, 28, pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema, mostrando que, depois do acordo, embora tenha planejado matar o governador e arquitetado um plano de fuga usando helicóptero, Marcola não voltou mais para o Regime Disciplinar Diferenciado, o mais duro do sistema prisional paulista.

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Sorocaba - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou o jornal O Estado de S. Paulo ao negar que o governo paulista tenha feito acordo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) para cessar os ataques a policiais em 2006. Ele disse que a reportagem "desinforma o leitor".

Depoimento de um delegado da Polícia Civil, obtido pela reportagem, mostra que representantes da cúpula do governo estadual fizeram um acordo com o chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para pôr fim à onda de ataques da facção criminosa no Estado, em maio de 2006.

Em Sorocaba, no interior do Estado, para a entrega de viaturas ao Corpo de Bombeiros, junto com o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, Alckmin disse que não era o governador na época dos ataques - ele havia renunciado para concorrer à Presidência da República e deixou o governo do Estado com seu vice na época, Claudio Lembo.

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"São Paulo não tem acordo nenhum com o crime. Até lamento que o jornal 'O Estado de S. Paulo' tenha desinformado seus leitores, porque quem estabelece Regime Disciplinar Diferenciado, o RRD, não é o Executivo, é o Judiciário. Quem diz se determinado líder do crime fica 30 dias, 90 dias ou um ano (isolado) é o Judiciário, não o governo."

Alckmin se referia a outra reportagem publicada na terça-feira, 28, pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema, mostrando que, depois do acordo, embora tenha planejado matar o governador e arquitetado um plano de fuga usando helicóptero, Marcola não voltou mais para o Regime Disciplinar Diferenciado, o mais duro do sistema prisional paulista.

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