Brasil

Alckmin se irrita com protesto de funcionários públicos

O governador ficou muito irritado com os gritos dos manifestantes durante seu discurso


	Alckmin: o governador ficou muito irritado com os gritos dos manifestantes durante seu discurso.
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Alckmin: o governador ficou muito irritado com os gritos dos manifestantes durante seu discurso. (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 14h13.

Lençóis Paulista, SP - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), enfrentou protesto de funcionários públicos do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e de professores da rede estadual na abertura da Feira de Agricultura Familiar, em Lençóis Paulista, a cerca de 300 quilômetros da capital. O governador ficou muito irritado com os gritos dos manifestantes durante seu discurso.

Alckmin pediu desculpas às 200 pessoas presentes e lembrou o ex-governador Mario Covas, que enfrentou "um protesto bravo de professores na Praça da República". "Eu quero pedir desculpas pelo constrangimento gerado", disse. "Primeiro vou dizer quem são eles: são aqueles que bateram no Mário Covas, doente e com câncer, no protesto há anos na Praça da República. São da Apeoesp (Associação dos Professores do Estado de São Paulo), querem receber sem trabalhar e querem receber o dinheiro suado dos trabalhadores de São Paulo", afirmou, aos gritos. Antes, Alckmin havia agradecido aos integrantes do Itesp por fazerem protestos "civilizados". Neste ano, os professores fizeram a greve mais longa da história e cobram o governo a proposta para o dissídio.

Os professores continuaram seguindo o governador pela feira e protestando. Uma professora, Tatiana Nunes, de uma escola estadual de Bauru, carregava um boneco do Pinóquio com o nome de Geraldo Alckmin, com dizeres: "Geraldo Alckmin mente". Ela disse que "vai dar aulas diariamente, enfrentando os alunos, sem condições materiais e pedagógicas para isso".

Não havia no lugar nenhum representante da Apeoesp. Cerca de 30 funcionários do Itesp presente reivindicaram reajuste de 6,6 % nos salários, já negado pelo governo estadual. Segundo a nota do administração do Estado, o reajuste não é possível "por causa do cenário econômico atual e pelas restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal". *Especial para a Agência Estado.

Acompanhe tudo sobre:FuncionalismoGeraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProtestos

Mais de Brasil

Mais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensa

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco Central

Prefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário

Veja os melhores horários para viajar no Natal em SP, segundo estimativas da Artesp